A Copa do Mundo da Rússia não rendeu os dividendos projetados pelo atacante Neymar e seus assessores e promotores. Fez uma copa modesta, sem destaque e por fim acabou tendo sua imagem veiculadas as trapaças no futebol naquilo que ficou conhecido como cai-cai que hoje virou piada no mundo digital em diversas parte do mundo.
De acordo com apuração da Pluri Consultoria e interpretada pelo jornalista Robson Morelli em artigo do Estadão, a empresa especializada em mercado de jogadores de futebol, Neymar teve desvalorização de 11% em valor de mercado. Antes da Copa, o jogador vivia a expectativa de se tornar um dos melhores da competição. Depois dela, com a eliminação do Brasil nas quartas de final para a Bélgica, mas, principalmente, pela imagem negativa que Neymar deixou em campo, o atleta de 26 anos viu sua “marca” despencar no mercado europeu.
Ainda de acordo os números da consultoria, Neymar não foi o único a ter o valor de mercado depreciado. Messi, que também não fez uma boa Copa, também teve seu contrato desvalorizado, ficando em terceiro lugar nessa corrida..
Entre Neymar e Messi, há um novo jogador em alta no mercado. Kylian Mbappé, campeão do mundo com a França. O garoto de apenas 19 anos deixou a Rússia com a taça nas mãos e uma valorização absurda de mercado na ordem de 44%.
Seu contrato com o Paris Saint-Germain salta de 118 milhões de euros para 170 milhões de euros, o equivalente a R$ 768 milhões. Mbappé fez quatro gols na Copa do Mundo e se destacou por suas atuações. Foi o revelação do torneio. Ele recebeu até um cumprimento pelas redes sociais de Pelé, até então único abaixo dos 20 anos a marcar gols em final de Copa. Pelé tinha 17 anos quando entrou para a história no Mundial de 1958.
De acordo com projeção da mesma consultoria, Mbappé pode chegar em três anos a ter seu contrato avaliado em 239 milhões de euros num cenário bastante pé no chão. Numa avaliação mais otimista, ele pode chegar a custar 361 milhões de euros ou R$ 1,6 bilhão.
O mesmo estudo aponta para o declínio da valorização de mercado de Neymar. Até dezembro deste ano, por exemplo, a marca que ele sustenta cairia para 167 milhões de euros. A queda seria contínua até dezembro de 2027, quando o atacante teria 35 anos e estaria próximo de se aposentar. Já a projeção mais otimista para o atleta brasileiro daria a ele mais dois anos de sucesso e valorização de mercado chegando a 237 milhões de euros em dezembro de 2020, antes da queda natural de rendimento na carreira de um jogador de futebol.