Bahia mantém tradição de nunca conseguir virada em finais de Copa do Nordeste

Bahia mantém tradição de nunca conseguir virada em finais de Copa do Nordeste

Bahia mantém tradição de nunca conseguir virada em finais de Copa do Nordeste
Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

Desde o surgimento da Copa do Nordeste, no longínquo ano de 1997, o Esporte Clube Bahia nunca conseguiu levantar uma taça quando necessitou de uma virada em decisões de 180 minutos, e neste sábado manteve a tradição quando ficou apenas no 0 x 0 diante de 45 mil tricolores na Arena Fonte Nova contra o valente Sampaio Corrêa que construiu a vantagem nos primeiros 90 minutos, no Castelão em São Luís do Maranhão, ao vencer pelo placar de 1 x 0, com gol do atacante Uilliam aos 53 segundos de jogo.

Hoje (7), a Bolívia Querida abdicou de atacar e armou uma retranca que, diga-se de passagem, não teve tanto trabalho assim para segurar o inofensivo ataque tricolor que passou em branco nos três jogos de mata-mata em Salvador, três empates sem gols (Botafogo-PB, Ceará e Sampaio Corrêa), mostrando que nunca foi merecedor deste título pelo futebol praticado. Aliás, este time atual treinado por Enderson Moreira mostra ser pior do que o do Guto Ferreira, não apresentando qualquer sinal de evolução.

Em 1997, ano do surgimento da Copa do Nordeste, tivemos logo de cara um BA-VI decidindo o torneio. O Bahia perdeu o primeiro jogo para o Vitória por 3 a 0, e no segundo precisando devolver o placar para levar a decisão para os pênaltis, conseguiu apenas um triunfo por 2 a 1, o que não foi suficiente para levantar o troféu. Uéslei, Gil Baiano e Chiquinho marcaram na Fonte Nova no jogo de ida.

Depois daquela perda, o Bahia comandado pelo técnico Evaristo de Macedo (grande responsável pelo bicampeonato brasileiro) voltou a decidir uma final de Nordestão, em 2001, porém em jogo único contra o Sport Recife. O Tricolor dominou e venceu por 3 a 1, e só não saiu de campo com um placar mais elástico graças às intervenções de Zetti. Preto Casagrande e Nonato (duas vezes) anotaram os gols. Leomar fez para o Leão da Ilha.



O troco no rival veio em 2002, em novo BA-VI valendo título do torneio regional. Nos primeiros 90 minutos, o Bahia venceu por 3 a 1 o Vitória na Arena Fonte Nova com gols do trio de artilheiros Nonato, Sérgio Alves e Robgol. E na volta, no Barradão, o Esquadrão segurou o empate por 2 a 2, com Nonato marcando duas vezes, e garantiu seu segundo título da Copa do Nordeste.

Após o bicampeonato, o Bahia só voltou a disputar uma final em 2015, contra o Ceará, e nos primeiros 90 minutos, diante de quase 40 mil tricolores, foi derrotado por 1 a 0, com frango do goleiro Jean. O Esquadrão foi para Fortaleza precisando reverter o placar, porém, foi novamente derrotado, agora por 2 a 1, e ficou com o vice-campeonato.

Em 2016, o Bahia parou na semifinal para o Santa Cruz, mas em 2017, chegou a outra final, para enfrentar novamente o Sport-PE. O primeiro duelo aconteceu na Ilha do Retiro, e o Esquadrão arrancou um bom empate por 1 a 1, com gol do volante Juninho. No segundo e decisivo duelo, empurrado por 40 mil tricolores, venceu o Leão da Ilha por 1 a 0, com gol de Edigar Junio, e sagrou-se tricampeão do Nordeste.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Baiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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