O Esporte Clube Bahia finalmente anunciou seu novo treinador naquela demora tradicional (passada de olho mercado), aliás, a frase é algo que virou quase uma espécie de oração visando encantar e acalmar os agoniados ou apressados ou simplesmente justificar a lerdeza, não se sabe, o exato é que passar o olho no mercado virou profissão de fé no Esporte Clube Bahia, sem que isto significasse boas as escolhas após o olho exaustivamente ralado.
Na sua última entrevista tentando justificar o atraso, o presidente do Bahia disse que entendia a apreensão do torcedor. Porém, lembrou que a premissa do clube era simples.
[…] Temos pelo menos mais 35 jogos até o final do ano. Não vale a pena trazer um treinador que não temos tanta convicção por causa de dois ou três jogos e esse treinador para trabalhar 35 jogos. Por isso, precisamos ter um pouco mais de paciência para a escolha […] “O conceito de consagrado tem que ser atual. Não adianta esse treinador ser consagrado, mas há muito tempo que não ganha nada. “Estamos buscando um treinador vencedor, que tenha liderança, espírito de grupo, gestão de pessoas”, ele disse.
No comunicado publicado no site oficial dando como certa a contratação de Enderson Moreira, o presidente pelo menos justificou a demora quando disse que Enderson sempre foi o foco do clube desde a saída de Guto Ferreira.
A justificativa pela demora vem agora: Segundo ele, se trata de treinador moderno, com bons rendimentos por onde passou. MAS como só aceitou negociar durante a pausa do Brasileirão, somente agora foi possível anunciar depois de chegarmos a um acerto com ele, disse também e agora entendemos.
Porém, é impossível ser aperceber onde está este VENCEDOR que se refere o presidente tricolor. Serie B? Bom, se for por essa linha, então, o ideal seria contratar Givanildo Oliveira, já que o perfil de vencedor tem como base as conquistas no Brasileiro da 2ª divisão, onde Enderson Moreira tem dois bons momentos e só, fora isto não tem feito importantes conhecidos, dai seria preciso esclarecer aonde está o vencedor.
Já o publicitário e amigo do BLOG, André de Santana, antenado e rápido no gatilho já prévia ( desconfiava) da contratação do técnico paulista pelo Esporte Clube Bahia ao ponto que recente publicou um texto neste espaço, onde abordou o que na época era apenas uma suposição, uma mera possibilidade, mas que hoje se transformou em verdade absoluta .
Disse ele.
É um absurdo, mas é verdade, o Bahia segue para o seu terceiro jogo sem treinador na Série A. Há quem diga que Enderson Moreira, do América Mineiro, está acertado e deve desembarcar no Fazendão nos próximos dias. De concreto os dirigentes antecipam apenas que buscam um profissional para fazer um trabalho de médio ou longo prazo. [Será que o Bahia não precisa de bons resultados de imediato?] Resta saber se Guilherme Bellintani e seus assessores já estão dando o rebaixamento como certo nesta temporada e se planejam para a Série B de 2019, o que justificaria a vinda de Enderson.
Não é pessimismo meu, talvez seja pessimismo da direção do Bahia! Afinal sabemos que o habitat natural de Enderson é a Série B, onde ele ainda é um “animal” desta competição, sendo campeão pelo América Mineiro no ano passado e pelo Goiás em 2012, seus maiores títulos no futebol.
Na Série A, Enderson Moreira além do 6º lugar em 2013, sempre foi medíocre, até mesmo quando treinou grandes clubes, a exemplo de Grêmio, Fluminense e Santos. A meu ver, sua atual campanha [13º colocado] nesse Brasileirão também não o qualifica para reverter essa situação crítica do Bahia na tabela
Insisto, creio que Marcelo Oliveira seria a melhor opção para este momento de crise do Bahia no Brasileirão e quiçá para galgar a conquista ainda em 2018 de uma ou até duas novas estrelas na camisa, pelas vias da Copa do Brasil e da Copa Sul-Americana.
Os caminhos do Bahia em ambas as competições não assusta, na medida que avançar cruzará com adversários de médio porte, até chegar nas finais, onde tudo pode ocorrer. Contudo, como já previa mudou título artigo origina para agora dizer que A NOVELA FOI SEM FINAL FELIZ, pois o Bahia de fato, optou por técnico “meia-boca”.