Bahia 1x0 Santos - Um clássico com história. Por Erick Cerqueira

O 1º Campeão Brasileiro vence o 1º Vice – Bahia 1×0 Santos

Fotos: Felipe Oliveira - EC Bahia

Fala, Nação Tricolor.

Em campo o escrete do Bahia, com Marito, Léo Briglia, Vicente e Alencar conquistou o triunfo diante do escrete de Dorval, Coutinho, Pepe e um jovem Edson Arantes do Nascimento. O match foi disputado no Marac… não, pera. Esse é outro.

De volta para o futuro

Bahia e Santos na Fonte Nova e a festa começou bem antes. As crianças fizeram a festa com as atrações do “Dia do Bahia”. Pula-Pula, brinquedos, banda de música, o robozão Tricolor, o nosso mascote Superman e a Lindona fizeram a festa da pivetada.

Bem distante da última apresentação em Porto Alegre, onde todo o time se comportou de forma letárgica, a equipe do Bahia demonstrou outra postura em seus domínios.

Em campo o Bahia de Vinicius, Marco Antônio, Zé Rafael e Edigar Junio sufocava o escrete santista desde o apito inicial do refree, Chicão. O goalkeeper dos baianos teve uma ótima participação. Pelos flancos, Nino Paraíba e Léo desfilavam grande desenvoltura e velocidade. A pelota passeou basicamente no campo dos visitantes, no half-time. Os fullbacks quase não trabalharam na primeira etapa graças a grande exibição do centro-médio Tricolor, Gregore que foi um gigante. Assim como seu companheiro de posição, Elton. Juntos dominaram as ações na meiuca. Vinicius ainda não estreou no certame, ainda muito recuado e pouco participativo na parte ofensiva do time. Coube aos ponteiros Zé Rafael, que não fez uma grande partida, e Marco Antônio (em mais uma excelente exibição) o último passe para o ponta de lança, Edigar Junio. As chances apareceram, mas o tento não saiu.

Destaque para a bela participação do arqueiro Vanderlei, com grandes intervenções, principalmente na primeira etapa. Com o reinicio das atividades o jogo modificou um pouco. Cansado, o escrete Tricolor começou a dar mais espaços para os visitantes. O coach dos paulistas recuou ainda mais o seu time, em um ferrolho eficiente, porém fez substituições inteligentes, tirando seus ponteiros mais cansados e liberando os seus novos wings para os contra-ataques.



O Bahia continuava pressionando, porém, o cansaço era evidente. A recomposição ficou mais lenta e dava espaços aos contra-ataques santistas. Pelos flancos, Nino Paraíba era o reflexo do esforço da primeira etapa e o cansaço da fase complementar. Começou a dar espaços que não existiam, e o Santos tentava aproveitar-se, principalmente, pelas costas do lateral.

Mas quando todos esperavam por um injusto draw no prélio, eis que surge a mística do Esquadrão. O habilidoso juvenil Junior Brumado, apareceu como um raio para furar a retranca rival na última volta do ponteiro e mandar a gorduchinha para o filó. 1×0, tardio, merecido e gigantesco, diante de um adversário que honrou as tradições do derby, sem catimbas desnecessárias e com a altivez que compete aos 2 maiores clubes do Brasil da década de 50 e primeira metade dos anos 60.

Bora Baêa Minha Porra!

Foi sofrido, foi na raça, foi na vontade. Que esse seja o Bahia do Brasileirão 2018 e não aquela coisa apática, entediante e que tanto fez a Nação Tricolor passar raiva no Beira Rio. Vamos brocar nessa porra! E parabéns aos 15 mil Tricolores que compareceram ao estádio! Hora de voltar, galera!

 

Fotos: Felipe Oliveira – EC Bahia
Montagem: ESC3d

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Autor(a)

Redação Futebol Baiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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