Adversário do Esporte Clube Bahia no próximo sábado, a Juazeirense tem uma enorme oportunidade de fazer história do Campeonato Baiano e se firmar de vez como a terceira força no estado. As chances são amplas e reais. Ainda não identifico no Bahia um clube que possa meter medo ao adversário, apesar da disparidade de orçamento, pelo peso da camisa e muito menos pela tradição de ser o maior ganhador de títulos do torneio promovido pela Federação Bahiana de futebol. Isto foi antigamente.
No entanto, é inegável que Bahia sem dúvida é o grande favorito para obter vaga, MAS está bem longe a idéia que o time de Juazeiro está fora do páreo. Fez excelente campanha, caiu de produção quando sofreu duas derrotas em seqüência para o próprio Bahia e o Fluminense, na reta final da competição, porém, como tinha gordura, recuperou-se e agora promete vender caro a derrota para o tricolor de aço no Estádio Adauto Morais.
O goleiro Tigre e grande experiências em entrevista publicada no site oficial da Juazeirense, destacou que o fator equilíbrio será fundamental para a semifinal deste ano diante do Bahia.
“Estamos cientes que o jogo é de 180 minutos. Não adianta se desesperar neste jogo apesar de ser em nosso campo. O Bahia é um time grande, um clube de série A, então é ter cautela e explorar as deficiências. Assim como nós temos, eles também têm. Caso a gente passe pra a final isso marcará muito a historia do clube no cenário nacional e abrirá portas para atletas que aqui estão”, destaca o camisa 1 do Cancão, que volta a equipe após cumprir suspensão pelo terceiro amarelo na vitória de 3×1 sobre o Atlântico, pela última rodada da primeira fase.
A vaga na decisão também é vista por Tigre como mais uma oportunidade de confirmar a boa fase do clube, único representante da Bahia na Série C do Brasileiro 2018.
“Estou na Juazeirense há quatro anos e me sinto muito bem aqui. Fui muito bem recebido desde quando cheguei. O clube tem pessoas de muito caráter, um presidente que é responsável. Sabemos que alguns clubes do interior têm dificuldades como a Juazeirense também tem, mas o nosso diferencial é a união. Com fé em Deus, conquistando essa vaga na final seria como coroar a sequência de uma temporada muito boa onde conseguimos o acesso à Série C em 2017”, frisa.
Além de Tigre, o técnico Zaluar também terá os retornos do lateral-esquerdo Deca e do artilheiro do Baiano (seis gols), Salatiel, ambos retornando de suspensão.
Assim, a tendência é que o Cancão entra em campo com a mesma base da equipe que somou seis vitórias e um empate em nove jogos durante da primeira fase do estadual: Trigre, Capone, Emílio, Eron e Deca; Waguinho, Júnior Gaúcho, Jussimar e Bruno Matos; Rayllan e Salatiel.
Para avançar a final, a Juazeirense precisa reverter a vantagem do Bahia, que joga por dois resultados iguais. A partida de volta está marcada para o dia 25, na Fonte Nova, em Salvador.