Apesar da ideia de implantar grama sintética na Arena Fonte Nova ter surgido do próprio Bahia, o técnico Guto Ferreira se mostrou contrário ao desejo do presidente Guilherme Bellintani, que externou nos últimos dias a vontade da utilização do gramado artificial a partir de 2019, como sendo um dos pedidos da diretoria na reunião de renovação de contrato com a Fonte Nova. Guto, porém, não parece ser favorável.
“Acho que a questão de melhorar (a grama) é o carinho do dia a dia, os eventos, como são administrados. A grama sintética muda totalmente o jogo. Já existe grama de última geração, onde a qualidade do jogo não muda tanto, mas temos que nos adaptar a ele. O Bahia teria que ter um piso semelhante no centro de treinamento para treinar e se adaptar. Ou mesmo treinar aqui. Mas repetir mais vezes essa situação. O Bahia teria, a cada saída, que enfrentar uma situação oposta. É muito relativo”, disse.
O treinador admitiu ainda que o gramado artificial tem suas qualidades, porém, destacou sua preferência pelo natural. Apesar do desejo da diretoria do Bahia, a empresa que administra a Arena Fonte Nova não garantiu a implantação da grama sintética e revelou que a mudança ainda está em estudos.
“Se for um gramado do nível da Arena da Baixada, não vou dizer que é ruim. Mas, não sei até onde é bom. Eu prefiro gramado natural. Prefiro esse gramado em ótimas condições”, finalizou Guto.