Fala Nação Tricolor! Que jogo feio. Mas era esperado.
O time de Guto teve a tão sonhada “semana livre”. Treinou de boa, sem stress. O rival jogou duas partidas nesse mesmo período. Então, pela lógica do nosso treinador, o Bahia deveria atropelar o cansado time dos donos da casa. Que nada! Carnaval não ajudou em nada o time do Gordiola.
Tirando uma cabeçada e um chute de Edigar Junio na lua, o Bahia não criou nada, no primeiro tempo.
Pra piorar a situação do time de Guto, ainda existia ele no apito: Jailson Macedo Freitas. E apesar do placar oficial da partida, Jailson bem que tentou empenar contra o Tricolor.
Pra começar validou o gol dos caras, onde o jogador do rival levou a bola, claramente, na mão. 1×0.
No segundo tempo as coisas pareciam que iriam mudar. Num escanteio a bola bate na mão do volante rubronegro. Jailson marcou pênalti (Aleluia). Vinicius bateu e converteu. 1×1.
Aí o pau comeu a casa de Noca. O goleiro dos caras saiu pra cobrar satisfação pela comemoração de Vinicius. O curioso é que ele nem viu a “dancinha” famosa do meia Tricolor, pois estava de costas, como mostra o vídeo. Mesmo assim, saiu pra fazer a presepada. Resultado, uma briga generalizada. Vinicius não bateu em ninguém, foi agredido por 3 jogadores do rival, Edson deu um soco naquele jogador que provocou o Bahia no meio da semana, quando ele deu uma assistência, na goleada deles contra o Corumbaense, pela Copa do Brasil, falando: “é domingo”.
Eis que Jaílson expulsa quem bateu na briga Edson, Becão e Lucas Fonseca (que eu não vi ainda a agressão em nenhum vídeo). Expulsou também Vinicius, o principal agredido da confusão (quero muito ver o motivo dessa expulsão na súmula). E do lado do rival expulsou os 3 que efetivamente agrediram o meia Tricolor. E pra o goleiro deles, que começou toda a presepada e segurou Vinícius enquanto o cara apanhava, deu só amarelo.
Com um a mais o Bahia quase vira com Nino. Depois, Zé Rafael foi agarrado de forma tão acintosa que deu ciúme na esposa dele. Jaílson marcou a falta, parou, pensou, contou, viu que podia expulsar mais um sem acabar o jogo, e deu o segundo amarelo e, consequentemente, o vermelho, pra Uilian Correia.
Eis que surge o momento mais patético da história dos Bavis.
Com 2 a menos começou o espetáculo de covardia do técnico rubronegro. Fernando Miguel se joga no chão, simulando câimbras, pra Mancini passar informações pra Ramon, aos 17m:38seg do vídeo. O garoto foi lá, conversou com o técnico, correu e falou com o goleiro, que se levantou imediatamente (aos 17m:54seg). Depois, alguém fala com o Bruno Bispo que acena com a cabeça (aos 18m:38seg). O jogador da base deles, estava olhando na direção de onde estava Ramon. Bruno vai lá, se mostra um péssimo ator, peita o juiz e, como não consegue nada, num lance ridículo, chuta a bola do local onde o Bahia cobraria a falta.
Ridículo. Patético. Covarde. E o pior, a torcida dos caras vibrou com a atitude covarde do time.
Nas redes sociais, parte da torcida se escondeu, um amigo rubro-negro saiu do grupo de whatsapp envergonhado, mas alguns ainda vibravam com os murros de Kanu. Lamentável, mas mostra bem a forma como eles enxergam o próprio time.
Bora Baêa Minha Porra! Com o fim do jogo por falta de número mínimo de jogadores de um dos times, os pontos da partida ficam para o adversário, que sai como vencedor pelo placar de 3×0. Ao menos é o que consta no regulamento do campeonato:
Art. 56 – Nenhuma partida poderá ser disputada com menos de sete (7) atletas ou com a ausência de um dos clubes disputantes.
- 3º – Após o início da partida, se uma das equipes ficar reduzida a menos de sete (7) atletas, dando causa a essa situação, tal equipe perderá os pontos em disputa.
- 4º – O resultado da partida será mantido, na aplicação do § 3º, se, no momento do seu encerramento, a equipe adversária estiver vencendo a partida por um placar igual ou superior a três (3) gols de diferença; e se tal não ocorrer, o resultado considerado será de três a zero (3 x 0) para a equipe adversária.
- 5º – Os impedimentos automáticos e as penalidades impostas pelo STJD pendentes de cumprimento pelo clube ou pelos atletas do clube que não deu causa ao W.O., serão considerados cumpridos em ocorrendo quaisquer das hipóteses constantes do caput ou parágrafos deste artigo.
Agora é esperar para ver se a FBF vai respeitar suas próprias regras.
Agora é focar nas próximas partidas e esquecer essa atitude covarde de um clube fugindo de campo, dentro do seu “santuário”, diante de sua torcida que apoiou essa vergonhosa atitude.