Polêmico, autêntico e sem papas na língua. Este é Jorge Kajuru, jornalista e deputado de Goiânia pelo Partido Republicano Progressista (PRP). Uma personalidade forte no mundo futebolístico e sempre batendo de frente com os “grandões” do futebol. Entrevistado desta quarta pela Rádio Metrópole, Ele tratou de diversos temas interessantes, entre eles, os recentes escândalos de corrupção envolvendo o esporte.
Kajuru diz ter orgulho de ter sido o primeiro jornalista a falar sobre o que ele chamou de “os ladrões do mundo subterrâneo do futebol”, citando como exemplo o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, acusado pela justiça espanhola de ter chefiado uma organização criminosa para desviar recursos dos amistosos da seleção em parceria com o ex-presidente do Barcelona Sandro Rosell, preso desde maio deste ano.
“Eu fico muito orgulhoso, porque quando, em 2002, eu chamava de ladrões Ricardo Teixeira e toda a sua quadrilha, eu era xingado por muita gente. Quando eu lancei o livro “Condenado a falar”, em 2006, falando da corrupção do futebol, de dirigentes, como Teixeiras, muita gente batia em mim pra valer. Sofri processos, ganhei todos. Hoje, eu vejo nas redes sociais, 95% das pessoas reconhecendo que fui o primeiro jornalista a antecipar os ladrões do mundo subterrâneo do futebol”
Kajuru disse ainda que sente nojo do futebol, alegando que “a coleira mudou, mas o cachorro, não”. E dispara: “Quem ficou no lugar de Teixeira é tão ladrão quanto ele”.
“Larguei o futebol ao vivo, encerrei minha carreira de jornalista ao vivo dia 29 de julho de 2014 no programa do Raul Gil, e tomei nojo do futebol. Quem ficou no lugar de Teixeira é tão ladrão quanto ele. Como não mudou nada no futebol, eu mudei. Hoje, pelo menos tenho liberdade. Na política, pelo menos tenho um tribuna livre, ninguém me tira do ar como na televisão.”