Bahia tem a 9ª Maior Média de Público do país em 2017

Li atentamente o texto do nosso amigo Dalmo Carrera sobre o público da Torcida do Bahia. E ia até comentar no post. Mas como ficou muito grande, vou postar logo como texto. 🙂

Fala, Galera. O grande problema dos números é sempre o ponto de comparação. Os minguados 33 mil é um número maior que a média de público do futuro Campeão Brasileiro, líder absoluto do Brasileirão, o “Curintia”, com média de 32.664 dos pagantes por jogo.

A Torcida do Bahia é a 9ª maior em participação nos jogos, entre todos os times da série A, B e C, com 16416 pagantes. Sendo assim, 33 mil é um número a se comemorar, sim. A frente do Tricolor só o Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Grêmio, Flamengo, Cruzeiro, Internacional e Botafogo.

O rival é o 20º, com 8639 testemunhas de média, além de ter um ticket médio de R$ 13,00, quase metade do preço médio do ingresso na Arena Fonte Nova.  A Torcida do Bahia deixou nas bilheterias da Fonte Nova, algo em torno de R$ 9.740,923, o que significa 3 vezes o valor arrecadado nas bilheterias do Barradão, R$ 3.090.290.

Ainda no quesito arrecadação (renda bruta), o Bahia cai na classificação geral, ficando em 13º lugar e o rival cai mais 1 casa, no 21º lugar.

O único dado que condiz com o texto do Dalmo Carrera, fala sobre ocupação em estádio. O Tricolor ocupa apenas 35% dos lugares da Fonte Nova. Um percentual que nos coloca em 14º lugar entre os 60 clubes. O rival fica em 28º, com seus 23% de ocupação média nas arquibancadas de Canabrava.

Porém o Bahia despenca na classificação quando o critério é Ticket Médio. O valor médio pago pelo Torcedor Tricolor é o 19º entre os 60 clubes. O que pra gente parece ser bom para o Torcedor, para o clube deve ser uma dor de cabeça. E nesse critério entra algo ainda mais assombroso vindo dos lados de Canabrava.

O rival ocupa a desesperadora 53ª posição, entre os 60 times analisados, em se tratando de valor médio dos ingressos, atrás de “gigantes” como Cuiabá, Guarani, Volta Redonda, Joinville, Brasil de Pelotas, Tupi-MG, Tombense, Macaé e Remo.

Esses dados refletem o ano Tricolor e o ano Rubronegro, envolvendo as competições disputadas nos seus domínios, entre os campeonatos Baiano, do Nordeste, Copa do Brasil e Brasileirão.

Algo animador para o Tricolor é que a média vem subindo. No falido Ednaldão tivemos uma média de 12358 pagantes. Na Copa do Nordeste o número sobe para 16877. E no Brasileirão 18980 Tricolores aparecem na Fonte do Futebol. O maior público do ano foi Bahia 1×0 Sport, final da Copa do NE, com 81% de ocupação da Arena, para felicidade dos 40738 pagantes. Em segundo, veio o rival, no Bavi do 2×0 também na Copa do Nordeste, com 34599 festivos Tricolores.

Do lado de lá, a coisa não tá melhorando não. O Campeão do Ednaldão teve média de 8168 torcedores, graças ao Bavi do 0x0 na final, onde 30288 rubronegros fizeram a festa da conquista do título, ocupando 86% do estádio.

Na Copa do Nordeste o número subiu para 8686 pagantes e no Brasileirão caiu para 8288 pagantes. O campeonato que deu uma melhorada nos números foi a Copa do Brasil, onde o número de rubronegros alcançou a média de 10952 pagantes, graças ao jogo do Vasco com seus 18264 de público, no segundo maior público do ano.

Então, vamos comemorar 33 mil, sim. Pois equivalem a 66% da capacidade da nova Arena. Se fosse na antiga Fonte, com seus 90mil lugares, seria o equivalente a 59400 pagantes, o que era considerado um ótimo público nos tempos do ingresso de 10 conto, Sua nota é um show, mijo na cabeça, sanitário imundo, bunda no cimento, etc.

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