Marcelo Sant’Ana o nome ideal para a Liga do Nordeste

Acredito ser possível a realização da Copa do Nordeste sem os pernambucanos, Sport-PE, Santa Cruz e Náutico, sendo que este último já não participaria em 2018 por ter sido incompetente no Estadual, aliás, o TIMBU é a verdadeira vergonha do Nordeste quando observado sua campanha no Campeonato Brasileiro da Série B. É o último colocado com dez pontos atrás do vice-lanterna, disse numeral 10. Jogou 11 partidas e perdeu 9, e empatou duas partidas. ( venceu, ontem) Até antes da rodada havia recebido 22 gols e feito oito. Portanto, time como este estilo-frangalho não acrescenta muito quando a Copa do Nordeste for pensada pelo aspecto técnico, além disso, tem pouco apelo de público e entre chamados de “grande” de PE é o único que jamais conquistou a Copa do Nordeste, logo não faz falta. Claro que o Estado do Pernambucano perderia em representatividade dentro da competição, que por sua vez perderia “musculatura” para usar um termo hoje muito usual, no entanto, o fim do mundo mais vez seria adiado e a data prevista por Isaac Newton para os primeiros dias do ano 2060 será mantida 

Alternativa deveria ser encontrada para suprir a falta do Sport-PE e do Santa Cruz que ainda não decidiu abandona a Liga do Nordeste. Convites de clubes de outras regiões, enfim. Agora a solução se não é a ideal é a mais simples. As três vagas pernambucanas pelo regulamento seriam ocupadas pelo Salgueiro (vice estadual) e Belo Jardim foi o 5ª colocado. O Central participaria da fase preliminar enfrentando o Itabaiana de Sergipe apontando no sorteio para enfrentar o Santa Cruz.

Vejo como dificuldade maior a falta de liderança do presidente Alex Portela que faz o estilo “cartolão” sem ideias novas ou talvez sem ideia alguma, e o pior, sem o desejo de tentar inovar ou se mobilizar para buscar alternativas. Este no meu entendimento é o maior problema. Exemplo simples bobo, mas emblemático. A Liga no Nordeste não dispõem de um site, não existe qualquer canal de comunicação aberto para propagar e manter a competição VIVA e ACESA o ano inteiro, delegando a CBF este direito da qual exerce de forma tímida, logo ela que de todos os envolvidos é que tem o menor interesse para a continuidade e avanço da competição.

O presidente do Bahia, aliás, cidadão que tenho severas críticas como torcedor que sou no quesito futebol do tricolor, seria o homem certo e correto para assumir a presidência da Liga do Nordeste no seu tempo ideal. É jovem, tem ideias novas, não é frouxo, não se alinha simplesmente com o estabelecido e poderia fazer crescer e essa importante e por que não dizer, fundamental competição para crescimento do futebol da região, combatendo o atraso e findando o marasmo que notamos que impera na atual administração da Liga do Nordeste. É o que penso. Inclusive, é bastante elogiado pelos canais esportivos e imprensa especializada por sua metologia e pensamento inovador.

Mesmo com todas as dificuldades, a maior delas financeira, Marcelo Sant’Ana vem lutando contra tudo e contra todos para retirar o Bahia do abismo e colocar nos trilhos certos, fortalecendo a instituição e colocando como prioridade um quadro social numeroso e participativo. Na sua gestão, inovou e melhorou os planos de sócios e marketing, alavancou as receitas, inclusive fechou 2015 e 2016 com superávit, algo até inédito, pagou sempre em dia e nunca comprometeu as finanças do clube fazendo loucuras como seus antecessores. Parece aos poucos superar a inexperiência e imaturidade de quando se tornou presidente, é claro, ainda necessita evoluir bastante sua filosofia e respirar mais o futebol, e assim mostrar sua competência com trabalho prestado no sentido mais amplo e não somente conceitos de administração da gestão do futebol e por isto seria um nome ideal para presidir a Liga do Nordeste.

Colaborou – Fellipe Costa

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