O Sport-PE e Náutico confirmaram hoje à tarde através de entrevista coletiva que contou com a presença do Presidente da Federação Pernambucana a desfiliação da Liga do Nordeste o que significa a não participação na competição daqui para frente. E o pior, descarta uma conciliação. Inicialmente essa é uma posição sacramentada apenas pelo SPORT-PE, o Náutico que não tem assento garantido em 2018 já que não se classificou no Estadual em está em processo de eleição e prefere que a decisão seja do novo presidente. O Santa Cruz está a mercê da decisão do conselho e que deve apontar também pelo rompimento.
A direção do Sport-PE parece sozinho no barco, porém, diz aguardar adesão de outras equipes ainda filiadas à Liga. Segundo ele, a ideia de rompimento é também uma pretensão de outros clubes, porém por receio não se manifestaram até então. Segundo Arnaldo de Barros, se tivesse algum temor de ficar sozinho não iria subscrever um documento deste (de desfiliação), mas admite que até agora tem apenas concordância do Náutico e a esperança que o Santa vai aderir
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Queixou-se o presidente que a cota inicial de R$ 600 mil é muito baixa portanto, não vale a pena jogar o Nordestão. Adiante afirmou que a competição é deficitária para os clubes. ““Praticamente, pagamos para jogar” Não todos, mas os grandes pagam para jogar”
Modelo
Outra reclamação da Liga do Nordeste foi direcionada ao formato do Nordestão. O regional teria tornado o calendário do primeiro semestre apertado. Arnaldo declarou que o excesso de datas sobrecarrega o elenco. “São vários jogadores no departamento médico, com semanas ou meses fora, sem poder produzir para o clube que o está pagando”
Ainda segundo o presidente do time rubro-negro, o clube participa de 5 competições e se precisar deixar algum, este seria a Copa do Nordeste. Lembrou da Copa da Sul-Americana que não pode abrir mão porque é rentável; a Copa do Brasil talvez seja a mais rentável de todas; finalmente, o Brasileirão é a mola mestra e dá lastro para as demais competições. O presidente não mencionou deficitário Campeonato Estadual que este ano só foi decidido 60 dias depois, a 2ª partida contra o Salgueiro.
O presidente SONHA com um torneio paralelo com partidas “mais atrativas”. Segundo ele, um esboço deste projeto já existe, porém pode ser mudado dependendo da adesão de novos clubes. O plano idealizado contaria a princípio com 24 times, separados em duas divisões.
“Quanto menos jogos, mais rentável. A nossa ideia inicial é fazer duas séries de 12 clubes, tal qual o Brasileiro. Sendo essa ‘série B’ alimentada pelos estaduais. Haveríamos três clássicos e mais um jogo de grande apelo midiático por semana. Duraria quatro meses mais ou menos, sem se sobrepor a outras competições. Essas sãos as posições do presidente do Sport-PE restar saber o que vem depois do seu ponto final.