Bahia revela razões por não recorrer a suspensão de Edson

O Esporte Clube Bahia através do diretor jurídico do clube, Vitor Ferraz, explicou os motivos pelo qual não recorreu a suspensão imposta pelo STJD ao volante Edson, assim como fez o Coritiba com o atacante Kleber – pivô da polêmica que foi punido com 15 jogos, porém, cumpriu apenas três e vem atuando mediante efeito suspensivo. O atleta tricolor foi suspenso por seis partidas e já cumpriu duas (contra Flamengo e Vitória). Ainda ficará de fora contra Fluminense, Ponte Preta, Avaí e Atlético-MG, só retornando no dia 23 de julho contra o Santos, pela 16ª rodada. No entanto, o dirigente alegou que a decisão de aceitar a punição foi tomada em consenso entre os setores de justiça, médico e técnico do clube. A lesão sofrida pelo atleta aliada as imagens do STJD foram motivadores para tomar essa decisão. 

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“Edson foi punido pela 2ª Comissão Disciplinar com seis partidas de suspensão em decorrência do que houve na partida contra o Coritiba. Como constou na súmula, teria havido uma troca de cusparadas entre Edson e Kleber, do Coritiba. Inicialmente, verificamos as imagens e entendemos que havia uma dúvida se ele realmente havia revidado o cuspe, conforme constou na súmula. Fomos ao julgamento para fazer a defesa nesse sentido. No julgamento, foi exibido um vídeo que o Bahia não tinha acesso, o que dificultou a linha de defesa. Ficou evidenciado que houve o ato. O atleta foi apenado com seis jogos de punição, pena mínima prevista pelo Código Brasileiro de Justiça Desportiva”


“(…) Diante dessas circunstâncias, avaliamos com o departamento de futebol se seria viável ingressar com recurso. Avaliamos que não seria o caso. O atleta está em fase final de recuperação, não teria condição para atuar contra o Vitória. Se recorrêssemos e conseguíssemos o efeito suspensivo, ele deixaria de cumprir a suspensão. Ficamos de verificar se seria pertinente ingressar com o recurso. Como ele está voltando de lesão, avaliamos prudente deixar que ele cumpra a pena para voltar em plenas condições físicas, tendo cumprido a penalidade. Diante das provas e considerado que pegou a punição mínima, seria difícil desqualificar o ato praticado para outro artigo para acarretar em uma pena menor. A decisão foi tomada em conjunto com o departamento de futebol e médico para atender aos interesses do clube”

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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