Ontem à noite, em comunicado divulgado pela organização ONU – Mulheres, criada em junho de 2010 pela Assembleia Geral da ONU que entre outras finalidades busca promover a igualdade de gênero, questionou a convocação do lateral esquerdo Pablo Armero hoje no Bahia para defender a Seleção da Colômbia nas eliminatórias da Copa do Mundo. Em um trecho do comunicado diz a nota:
“Queremos manifestar (…) nossa imensa inquietação em relação à polêmica desatada no país pela convocação do jogador Pablo Armero para jogar na seleção da Colômbia, dado os antecedentes de violência contra a esposa do jogador”
Referia-se a nota acerca da prisão do lateral nos Estados Unidos em junho do ano passado acusado de bater na mulher. Moral: Pagou 5 mil reais em dinheiro brasileiro, assinou um termo de medida protetiva que não lhe permitiu qualquer tipo de aproximação da supostamente agredida.
Porém, nesta terça-feira em entrevista à ESPN da Colômbia a esposa do jogador explicou que tudo não se passou de um mal-entendido. Só não explicou por que deixou o jogador ser preso e ainda desfalcar o leite das crianças ao desembolsar 5 mil para algo que ela afirma que jamais aconteceu.
Veja o que disse “Dona Maria”
“Vamos deixar de lado essa situação. Nós tivemos uma discussão. O pessoal do hotel chamou a polícia e o que me disseram é que levariam ele para acalmá-lo. Me pediram para ir primeiro e depois o levariam. Mas nunca pensei que aconteceria tudo o que aconteceu”,
“Ele nunca me bateu. Como viram em meu Instagram, meu Facebook, eu publiquei fotos mostrando como eu estava bem. A verdade é que não passou de uma discussão”, completou.
“Quero convidar a todos a virar a página. Tenho uma família muito linda, dois filhos, um marido grandioso que é Pablo Armero. Temos de levar energias positivas a nossa seleção colombiana. Estamos felizes”, afirmou.