Para evitar ser imprudente e escrever impropérios, apenas reproduzo artigo publicado no Site DE PRIMA nesta quinta-feira, que trás detalhes da reforma do estatuto da CBF onde foram ampliados os poderes das Federações Estaduais. Exemplo., se todas as federações ficarem de um lado e os clubes do outro, em qualquer impasse vai prevalecer o crivo dos “Ednaldos Rodrigues” da vida com o placar favorável às entidades de 81 x 60.
Agora os votos das Federações tem peso 3, o que significa que o voto de uma Federação pequena, como a do Amapá, por exemplo, valerá 50% mais do que de times como Bahia, Vitória, Flamengo e Corinthians e 200% maior do que qualquer time hoje na Série B.
Logo elas que não contribuem para o crescimento do futebol em absolutamente nada. Além disso, quem se aventurar a concorrer ao cargo de presidente da CBF terá que ter de cara o apoio de 8 das Federações.
Veja ai
As 27 federações estaduais aprovaram nesta quinta-feira, em assembleia, o novo estatuto da CBF. O documento foi reformado após discussão no Comitê de Reformas, mas não traz uma mudança no cenário do poder do futebol nacional. Apesar de o colégio eleitoral ter sido aumentado, com a inclusão dos clubes das Séries A e B do Brasileirão, as federações continuarão a ter peso maior na votação.
É que as entidades estaduais, consideradas filiadas diretas, terão peso 3 na assembleia eleitoral. Os 20 clubes da Série A ficam com peso 2 e os da Série B tem peso unitário. Ou seja, se todas as federações ficarem de um lado e os clubes do outro, o placar favorável às entidades será de 81 a 60.
Os clubes continuarão fora da assembleia geral, que trata dos temas administrativos da CBF, como a própria mudança de estatutos.
O argumento das federações é que os clubes, no somatório da influência direta e indireta, ficam mais fortes, apesar do placar 81 a 60.
– Os clubes votam duas vezes: para eleger o presidente da federação e na assembleia geral da CBF – disse José Vanildo, presidente da Federação do Rio Grande do Norte.
Além disso, o estatuto manteve a cláusula de barreira para lançamento de candidatura à presidência da CBF, exigindo o apoio formal de oito federações e cinco clubes.
A CBF, inclusive, passa a ter oito vice-presidentes e não mais cinco. O número de oito vices copia o modelo da Fifa. A assembleia também aprovou o Código de Ética da CBF, outro dispositivo formulado pelo Comitê de Reformas.