Vitória e Bahia se enfrentam neste domingo (18), às 16h, no Estádio Manoel Barradas, pela sétima rodada da primeira fase do Campeonato Baiano. O Leão é o 4º colocado, com 10 pontos, enquanto o Esquadrão lidera com 13 pontos. Em entrevista coletiva, o zagueiro Wagner Leonardo não vê favoritismo no clássico e espera um jogo equilibrado.
“Não, não tem [favoritismo]. Clássico é clássico. Tudo pode acontecer. Clássico é muito importante por tudo que envolve dentro e fora de campo. A gente tem exemplos de clássicos, posso citar agora recente o Santos e São Paulo, na última rodada do Paulistão. Teoricamente o São Paulo, no papel, vem de ganhar títulos e tinha um favoritismo. O Santos caiu para Série B, vem de uma reestruturação, mas venceu por 1 a 0. No clássico não tem favoritismo, quem aproveitar as melhores chances dentro de campo vai sair vencedor”.
“É um clássico muito importante. A gente acredita que dentro de uma partida de 90 minutos é muito difícil você seguir só uma estratégia. Dentro de 90 minutos muitas coisas podem acontecer. É importante ter várias variações. [O contra-ataque] é sim uma estratégia que a gente pode usar, dentro de tantas outras que a gente tem trabalhado durante a semana para que a gente possa surpreender o adversário”.
O defensor valorizou a semana de preparação. “Em aspecto físico e mental, acredito que a gente teve uma semana mais tranquila para planejar a partida, para corrigir erros. Nosso calendário de começo de ano foi desumano. Não pensaram no lado do atleta e do clube. Viajamos milhares de quilômetros sem descanso, viagens durante a madrugada, um jogo atrás do outro em estádios e campos que não estamos acostumados, que acabam nos atrapalhando. Essa logística montada para o início da temporada prejudicou muito o Vitória. Mas a gente se encontra muito bem preparado para o clássico e esperamos fazer uma grande partida”, lamentou o defensor.
Wagner Leonardo vai disputar seu primeiro Ba-Vi, porém, ele garante que não tem excesso de ansiedade. “A ansiedade em excesso acaba atrapalhando, então a gente leva como oportunidade. São dois anos sem um clássico em casa, então a gente sabe o quanto é importante a gente jogar um clássico, e ainda mais em casa. A gente sabe que é torcida única, então vamos ter o apoio por 90 minutos, até mais, porque a gente sabe o quanto a torcida se mobiliza. A gente leva isso como uma oportunidade de ser mais um fator motivacional para nós dentro de campo”.