EC Bahia: Toda caminhada começa com um 1º passo. Por Erick Cerqueira

EC Bahia: Toda caminhada começa com um 1º passo. Por Erick Cerqueira

EC Bahia: Toda caminhada começa com um 1º passo. Por Erick Cerqueira

Fala, Nação Tricolor! Cheguei atrasado na Fonte, já tava tocando o hino, mas foi por uma boa causa. O aniversário dos 79 anos de meu tio Ed Bidonga, la em Arembepe. Na resenha, lá, um ex-jogador do ex-rival. Bartola, Campeão Baiano de 1964. O homem jogou contra Henricão, Marito e Léo Briglia. Muito respeito aos craques Tricolores e muita resenha boa. Mas voltemos ao Bahia.

Começamos bem o nosso novo Campeonato. E com uma apresentação digna dos Bahias das antigas, que nós gostávamos de ver. Se impondo em casa, ignorando a posição na tabela do adversário (e a nossa), pressionando o jogo inteiro e sofrendo muito pouco. É esse o Bahia que COMEÇA a se desenhar, como falei no texto anterior.

Quando a bola rolou, o Bahia parecia estar muito focado. Pressão na saída de bola adversária, viradas de bola rápidas, linhas compactas e altas, na marcação, os extremos atacando junto com os volantes, tiraram o Red Bull pra nada. Fez parecer fácil um jogo dificílimo. E logo aos 8 minutos num bate rebate após o escanteio, a bola sobra pra Rezende, que meio desengonçado chuta prensada e mata o goleiro 1×0.

De falta, os caras assustaram, mas Marcos Felipe, um dos melhores goleiros do Brasil, afasta. Ratão rouba bola no meio, toca pra Ademir, dispara, mas o 7 inverte a bola pra Thaciano, na entrada da área, jogar a bola pra Bamor.

Depois, duas falhas da zaga e os caras chegam com perigo, mas no meio do caminho, tinha um Marcos Felipe.

Aí veio o alívio. Outro escanteio cobrado por Cauly e uma cabeçada fatal de Vitor Hugo (nunca critiquei). 2×0.

Intervalo, e a Torcida soube reconhecer a bela primeira etapa do Tricolor de Aço. Aplausos efusivos.

Na volta, o time parecia estar dormindo. Foram uns 14 minutos tomando comendo reggae do ataque dos caras. Mas sem efeito. Quando Cauly acordou, o bicho pegou. Uma virada de bola sensacional pra Ademir fazer o que mais sabe. Correr. Disparou pela direita e achou Mingotti pelo meio. Saco. 3×0 fora o baile.

Aí Paiva tirou Mingotti. E veio a dúvida: tirou pra ele sair ovacionado (como foi) ou porque já tinha programado a mudança e fez independente do bom momento do cara no jogo? Nunca saberemos a real.

Thaciano acertou a trave, numa bela enfiada de bola (láeláço).

Os caras perderam uma chance de cara, numa saída errada de Acevedo.

E aos 38 veio o gol do merecimento. Gilberto rouba a bola no meio, tabela com Everaldo e serve o Garçon do jogo, Cauly, que bate bonito, no cantinho, para dar números finais ao jogo. Bahia 4×0 Red Bull Bragantino.

BORA BAÊA MINHA PORRA!

Faltava a coletiva pra o Paiva ganhar o 10. E ele chegou logo de voadora. Foi pra cima do cronista que o xingou durante a semana e que estava ali como se nada tivesse acontecido. Não respondeu e ainda o chamou de PÍFIO. 

Na boa? Quase gritei gol no carro pela quinta vez.

As pessoas precisam aprender a respeitar os outros profissionais. Torcedor chamar o treinador de burro, é uma coisa. Mas cronista esportivo, é errado. É querer aparecer mais do que deve e criar conflito desnecessário, com outros profissionais com os quais irá trabalhar, logo depois. Foi bonito! #TimePaiva 

Só faltou falar do outro radialista mentiroso, que espalhou a queda dele. E só por isso não darei 10. Nota 9,5. 

Agora tá tudo certo? Não. É só um começo. Mas foco na evolução do time, na partidaça dos dois laterais, do meio de campo quase impecável e do jogo onde um zagueiro, um volante, um meia e um atacante, marcaram gols. Que venha o líder (da Série A, claro)!

Se o Red Bull te deu asas: voa, mizéra!

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Autor(a)

Erick Cerqueira

Resenheiro extra-oficial do Único TIME BI CAMPEÃO BRASILEIRO entre Minas Gerais e o pólo Norte. Pós graduado em Gestão Esportiva e Publicitário. Twitter: @ericksc_



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