Ex-dirigente do Bahia acredita em sucesso no projeto do Grupo City

Ex-dirigente do Bahia acredita em sucesso no projeto do Grupo City

"Eu creio que o projeto do City pro Bahia vai dar certo", disse.

Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

O primeiro ano da ‘Era Grupo City’ no Esporte Clube Bahia tem sido decepcionante. Tirando o Campeonato Baiano, que terminou conquistando o título, o Esquadrão deu vexame na Copa do Nordeste, caindo na primeira fase e com uma campanha pífia. Na Copa do Brasil, parou nas quartas de final. No Brasileirão, outra decepção. Com apenas 18 pontos somados em 18 jogos, o Tricolor ocupa a 16ª colocação, primeiro time fora da zona de rebaixamento.

 

Em entrevista ao programa “BN na Bola”, da rádio Salvador FM, o ex-supervisor de futebol do Bahia, Jayme Brandão, falou sobre o momento do clube com a SAF. Para ele, o projeto do Grupo City dará certo e é apenas uma questão de tempo.

“O projeto do Grupo City é algo ambicioso. Um alto investimento tanto em relação a contratações (se eu não me engano Bahia foi o terceiro clube que mais investiu em atletas) quanto em condições de trabalho, em logística melhores. Eu creio que o projeto do City pro Bahia vai dar certo. É uma questão de tempo. Uma questão de adequações. Algumas pessoas vão entrar e outras vão sair. Mas pelo nível de investimento e pelo nível de seriedade das pessoas que continuaram no Bahia, eu tenho certeza que é uma questão de tempo. Espero que o Bahia se mantenha na Série A, porque o rebaixamento atrasaria um pouco o processo de sucesso do projeto e não seria nada vantajoso cair para a Segunda Divisão”, comentou o ex-supervisor de futebol do Tricolor.

Jayme ficou 17 anos no Bahia. Ele começou como assessor de imprensa em 2006 e quando foi demitido, estava na função de supervisor de futebol. O profissional falou como foi sua saída do clube.

“Não dá para negar que bate um pouco de tristeza por sair de um ambiente que você estava há 17 anos. Tenho muitos amigos, colaborei com o crescimento do clube. Cheguei na Série C, num período em que faltava material, comida e existia salários atrasados. Fiquei triste por um lado, mas foi um mix de sensações, porque teve um certo alívio. Eu estava num processo de estresse muito grande e não estava sendo tão prazeroso estar no Bahia, por uma série de fatores, mas não estava me fazendo bem. Achei que foi melhor para todos. Não questionei e desejei boa sorte no prosseguimento do trabalho. O City e as pessoas que o representam têm o direito de escolher com quem querem trabalhar. Eu fiz minha parte, dei o meu melhor. Fiz de consciência plena. Saí de cabeça e coração tranquilos”, explicou Jayme Brandão.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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