Paiva explica opção por Rafael Ratão e Camilo Cándido no banco

Rafael Ratão e Camilo Cándido estrearam pelo Bahia neste domingo.

Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

O Esporte Clube Bahia anunciou durante a semana mais três reforços para a sequência da temporada, e dois deles foram relacionados pela primeira vez: o goleiro Adriel, ex-Grêmio, e o atacante Rafael Ratão, ex-Toulouse. O segundo fez sua estreia saindo do banco de reservas durante o segundo tempo no empate sem gols com o São Paulo neste domingo no Morumbi. Na entrevista pós-jogo, o técnico Renato Paiva explicou a opção por deixar Ratão no banco.

 

“Na Europa, está na pré-temporada. As equipes pararam um mês, férias. Aconteceu o mesmo com o Gilberto. E o Ratão, no Toulouse, tinha 15 dias de trabalho. Colocar Ratão no 11 inicial era suicídio e possibilidade de lesão, fora de hipótese, assim como Jacaré, que vinha de lesão. Uma interpretação, entre nós e o departamento médico, de uma minutagem que tinha que ser controlada. Minha estratégia foi lançá-los com o cansaço do adversário, durante o jogo. É um jogador que se nota alguma dificuldade física durante o jogo. É um jogador potente, rápido. Mas tem 15 dias de trabalho. Não são máquinas. Precisam agora fazer uma pré-temproada, como Gilberto está fazendo, ao mesmo tempo em que temos jogos e campeonato”.

Quem também estreou foi o lateral-esquerdo Camilo Cándido, que foi anunciado no dia 18 de julho e já estava regularizado, mas não foi relacionado para o jogo contra o Corinthians. Neste domingo, o uruguaio começou no banco e entrou no segundo tempo no lugar de Matheus Bahia.

“Camilo também é uma fase de adaptação; a questão da linha defensiva, para mim, é muito importante. Gilberto vem do Benfica, onde trabalhamos a linha defensiva exatamente desta forma. E eu tenho essas ideias. Já as tinha do Jorge Jesus. O Camilo é uma realidade diferente, um jogador do Nacional-URU. Foi a primeira semana completa de treinos que ele teve, portanto, vai lutar com os outros laterais”.

“O [Matheus] Bahia fez um excelente jogo. Saiu por desgaste, saiu também porque tinha amarelo, arrisquei um pouco, porque o São Paulo estava carregando por aquele lado. Era uma substituição que íamos fazer e para valorizar a chegada do Camilo. O que quero é o elenco mais forte. Duelos na posição que aumentem a qualidade dos dois, competitividade”.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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