Adversário do Esporte Clube Vitória na próxima quarta-feira, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, já que o mando de campo original do time carioca, o Estádio Nilton Santos, foi cedido para os jogos da Copa América, o Botafogo comandado pelo técnico Marcelo Chamusca injustificadamente sempre foi apontado como cabeça de chave dos clubes com chances ampliadas para o acesso, talvez pela fama adquirida em um passado já distante.
O time até começou bem se inserindo no G4 já nas primeiras rodadas. Empatou na estreia com o Vila Nova, na sequência emplacou dois triunfos atuando em casa contra o Coritiba e Remo, acessou o G4 na quarta posição e desandou. A partir daí, empatou com o Londrina, sofreu uma derrota para Náutico e outra para o Sampaio Corrêa, e como consequência, desceu a ladeira e agora ocupa a 10ª posição com 10 pontos.
No entanto, é bom lembrar que o time carioca tem um jogo a menos já que a partida contra o CSA foi adiada devido à Copa América. Curiosamente, o Vitória em piores condições, também encara o Botafogo carregando nas costas o peso de duas derrotas em sequência, Londrina e Coritiba, dentro e fora de casa, respectivamente.
Time vai entrar com representação na CBF
Considerando como grosseiro o erro da arbitragem no jogo contra o Sampaio Corrêa, o Botafogo vai se movimentar e protestar. Diretor de futebol, Eduardo Freeland anunciou que o clube vai entrar com uma representação na CBF para mostrar “indignação” com o prejuízo causado.
“Peço a palavra para manifestar a indignação do Botafogo com os seguidos erros de arbitragem. O primeiro, em Recife, e já notificado pelo presidente. E aqui no Maranhão. Dos últimos cinco gols sofridos pelo clube, nas duas últimas partidas, três foram erros gravíssimos de arbitragem. E dois deles aconteceram nos acréscimos desses jogos em consequência desses erros cometidos. Isso, obviamente, interfere no resultado da partida e da competição. A gente vai entrar com representação junto à CBF já na segunda-feira para manifestar clara e diretamente à entidade a nossa indignação. Porque a gente não quer nenhum tipo de favorecimento. A gente quer uma competição com equidade e justa”, declarou Freeland.
