Desafio do Bahia para 2021 é cortar custos e equilibrar as finanças, diz Bellintani

Desafio do Bahia para 2021 é cortar custos e equilibrar as finanças, diz Bellintani

Bellintani avalia que a campanha do Bahia na temporada passada foi abaixo do esperado

Desafio do Bahia para 2021 é cortar custos e equilibrar as finanças, diz Bellintani

Em entrevista ao programa ‘Os Donos da Bola’, na Rádio Bandeirantes, o presidente Guilherme Bellintani fez uma avaliação da campanha do Esporte Clube Bahia na temporada passada. Ele frisou que o clube projetava ficar entre os 7 ou 8 times e buscar até uma vaga na Libertadores e que foi muito decepcionante ter passado o Campeonato Brasileiro todo brigando para não ser rebaixado. O Esquadrão terminou no 14º lugar, garantindo vaga na Sul-Americana, mas escapou da queda na penúltima rodada. O dirigente admite que o ano frustrante foi por erros da diretoria “de modelo de contratação, de perfil de contratação”.

 

“O ano de 2020 foi muito decepcionante a gente projetava fazer um Campeonato Brasileiro no meio da tabela, quem sabe até ficando entre os 7 ou 8 times e buscando a vaga na Libertadores. Durante a temporada essa aspiração se mostrou completamente equivocada, a gente passou boa parte do campeonato ali brigando próximo da zona de rebaixamento e em algumas rodadas dentro da zona de rebaixamento. No final, comemoramos uma vaga na Copa Sul-Americana e ficamos em 14º, mas foi uma frustração muito grande por erros nossos, de modelo de contratação, de perfil de contratação. Por outro lado, a gente sofreu com a ausência da torcida no estádio, alguns clubes sofrem mais e outros menos, a gente sofreu muito. Teve contratação equivocada, dificuldade no pós-pandemia, inclusive de preparação física”, relembrou.

Sobre os problemas financeiros agravados pela pandemia do coronavírus, Bellintani afirmou que 2021 é um ano de estabilização e não de investimentos.

“O Bahia reduziu despesas, tentou perder o mínimo possível de receitas, mas ainda assim fechamos com um déficit que se aproxima de R$ 50 milhões em 2020. Qual é o desafio para 2021? Cortar custos, montar um time mais barato, tentar ser criativo com trocas, pegar jogadores que não têm investimento tão alto. Para fazer de 2021 ano de estabilização. O ano não é de investimento, pelo contrário, é de retração. Nosso trabalho é que o reforço de 2021 seja o equilíbrio das finanças”.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Baiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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