Onde está a voz da torcida do Bahia na gestão do futebol do clube?

Onde está a voz da torcida do Bahia na gestão do futebol do clube?

EC. BAHIA: "A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS?!"

Onde está a voz da torcida do Bahia na gestão do futebol do clube?

“A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS”. Esse título preconiza um dito popular bastante conhecido e espargido pelos tempos, e como sou um cara que gosta de informar de onde vieram “as paradas”, já lhes digo que buscando fontes descobri que a expressão “a voz do povo é a voz de Deus” veio do latim ‘vox populi, vox Dei”. Há milênios, as pessoas consideravam que o julgamento popular era a voz de Deus. Dito isso e muita gente pode estar perguntando por que esse maluco está buscando a etimologia das palavras para explicar futebol, lhes digo e indago: Onde está a voz da torcida do Bahia na gestão do futebol do clube?

 

Eu cresci ouvindo esse dito, e lhes falo, em geral a torcida tem razão. Ainda que sejamos emocionais, apaixonados e fissurados, por muito acompanhar o futebol diariamente acabamos por ter um “feeling” e conseguimos identificar quando a coisa não vai bem ou quando um atleta ou técnico deixa a desejar, enfim, a torcida tem a voz e essa vem sendo sistematicamente tolhida pela direção e comissão técnica.

Na era da informação e com tantas mídias sociais, não é difícil identificar, por parte dos dirigentes de uma equipe o que agrada ou não a torcida. Não estou aqui querendo dizer que os profissionais devam apenas ouvir o que o torcedor fala, mas, se a torcida está falando algo de errado com certeza está acontecendo.

O caso Anderson é emblemático nesse sentido, há muito tempo, muito mesmo, esse profissional é criticado com veemência por uma parte gigantesca da torcida, que conhece suas deficiências técnicas desde 2016, quando este foi contratado para substituir Douglas Pires e ser reserva de Jeanzinho. O jogador, não só eles sejam justos, foi utilizado em dois jogos decisivos contra Goiás e Fluminense, e sem surpresa entregou a rapadura. Já dizia o mestre Evaristo de Macedo: Se tem o jogador ruim no elenco, uma hora ele vai ser usado.

Cito Anderson porque é o que escancara a falta de percepção por parte da comissão técnica e diretoria. Ficou evidente que o atleta não era de confiança nem para torcida, nem pra comissão técnica, que só o usou porque não tinha outro, segundo eles. Mas tinha Matheus Teixeira no banco, que ao não ser selecionado e preterido por um cara de suficiência técnica duvidosa, ainda teve que ouvir de Dado que não havia opções. Sinceramente é frustrante para um profissional de 21 anos de idade que quer despontar na carreira ouvir isso.

Se ouvisse a voz do povo, talvez, ninguém pode afirmar nada afinal não é lógico o futebol, eu tenho a certeza o Mateus Claus entraria com a pressão normal do jogo, mas não com a desconfiança inerente a Anderson, que simplesmente já havia sido reprovado previamente pela torcida há anos, contudo, só a diretoria e a comissão técnica, que não ouviu o clamor do povo e entendeu que deveria ser assim. DEU NO QUE DEU.

Por fim, citar o brilhante repórter Marinho Júnior, da Rádio Metrópole, que sintetizou a voz do povo com genialidade, onde disse: Já vi time jogar com falso 9, mas, com falso 1 é a primeira vez.

Diego Campos, torcedor do Bahia e colaborador do Futebol Bahiano. 

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Redação Futebol Baiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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