O Flamengo, com todos alardes, aliás, uma característica marcante do sempre afamado clube carioca, afirmou que o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) havia atestado que de fato o jogador Juan Pablo Ramírez havia dito frase racista contra o o atacante Bruno Henrique, que entrou na história depois, após não aparecer provas de ato racista contra o volante Gerson, que foi o responsável pela acusação. Os fatos já foram desmistificados através de outra perícia encomendada pelo Esporte Clube Bahia, transformando as alegações do Flamengo e do próprio jogador, em lenda. Inclusive, Esquadrão já decidiu reintegrar o colombiano.
Para colaborar com os fatos, o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) se manifestou nesta quinta-feira sobre as discussões ocorridas no jogo entre Flamengo e Bahia, que acabou com a derrota do time baiano pelo placar de 4 x 3, e uma acusação de injúria racial do volante Gerson contra Ramirez.
Em nota, sem citar o nome do Flamengo, o instituto tirou o braço fora da questão afirmando que os dois profissionais, “embora pertencentes ao quadro de servidores da Instituição, em que ocupam o cargo de Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais, não o fizeram representando o Instituto mas sim de forma particular”.
Na nota, assinada pela chefe de gabinete, a professora doutora Ana Regina Campello, o instituto alega ainda que “não possui a competência para se manifestar sobre questões que requeiram habilidades de ‘leitura labial'” e que “na qualidade de instituição federal de ensino vinculada ao Ministério da Educação, não possui autorização regimental para prestar serviço em prol de interesses privados a pessoas físicas ou jurídicas”.