No final da noite desta quarta-feira (12), o presidente Guilherme Bellintani concedeu entrevista no aplicativo Sócio Digital para falar sobre a demissão do técnico Roger Machado, após a derrota de 5 a 3 para o Flamengo, no Estádio de Pituaçu, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. De acordo com o mandatário, Roger fez o clube se engrandecer e se engrandeceu como treinador, porém, foi a hora de fechar o ciclo.
“Conversamos com Roger e decidimos pelo desligamento. Fez um trabalho importante, escolheu o Bahia e foi tido por muitos como alguém que teria dado um passo atrás… E quando ele chegou, viu que foi uma boa escolha. Um clube que vem se modernizando… A gente é muito grato a ele. Ele fez o clube se engrandecer e se engrandeceu como treinador, mas entendemos que foi a hora de fechar um ciclo. Tem determinados remédios para determinados problemas e entendemos que a demissão é melhor para o futuro do Bahia”, disse.
Bellintani admitiu que o clube precisa reforçar o elenco, porém, vai aguardar o novo treinador para avaliar as necessidades do elenco. “Tá claro que a gente tem algumas necessidades e isso será avaliado pelo novo treinador. Que temos necessidades em relação ao time titular, não tenho a menor dúvida. Se o novo treinador entender que ele não encontra soluções no elenco, a gente pode entender com a provável saída de Fernandão, a gente faça reposição. Apesar de acreditar que a solução está dentro do elenco. Mas não contratamos para dar resposta para nada. Jamais temos a ideia de contratar para apagar incêndio”, indicou.
Bellintani fez uma análise dos três anos de seu mandato. “O Bahia joga cinco competições no cenário nacional e internacional. Fomos tricampeões baianos, em 2018, 2019 e 2020. Coisa que a gente não era há 32 anos. Nós fomos, em 2018, a melhor colocação da história do clube em uma competição internacional, na Copa Sul-Americana. Nós fomos, em 2019, a melhor colocação da história do clube na Copa do Brasil, 5º colocado. Nós fomos, em 2018 e 2019, as duas melhores colocações da história do clube no Campeonato Brasileiro de pontos corridos. E nós, apesar de termos ido a duas finais em três anos da Copa do Nordeste, não ganhamos nenhuma das duas. E aí parece que a grande decepção está concentrada em uma competição. E eu entendo que é uma decepção mesmo. Mas, na minha crença, não é possível que, a gente tendo, em cinco competições, temos marcas históricas em quatro delas nos últimos três anos… E o que figura é que o Bahia é um problema no futebol. Eu não consigo concordar com isso”, indicou.