Apesar do triunfo por 2 a 0 sobre o Imperatriz, nesta terça-feira, em Pituaçu, pela segunda rodada da Copa do Nordeste, boa parte da torcida do Esporte Clube Bahia reclamou bastante pela falta de criatividade do time em certos momentos da partida e os torcedores começaram a pedir a entrada do meia Régis, porém, o pedido não foi atendido pelo técnico Roger Machado que manteve o jogador no banco durante toda partida. Após o duelo, em entrevista coletiva, Roger explicou que o meia precisará esperar pela oportunidade no momento certo.
“Eu obedeço alguns critérios. Sou líder do time e faço gestão também. Régis, como é atleta do clube, acredito que pode nos ajudar, mas vai ter que saber o momento certo de esperar sua oportunidade. E o torcedor também”
O treinador tricolor também precisou responder sobre a mudança de Gregore por Flávio, já que parte da torcida reclamou, pedindo o meia Régis, que estava no banco. “Tinha quatro jogadores agudos e dois laterais atacando a toda hora. Quatro mais dois são seis. Não consigo colocar um jogador mais leve porque é preciso defender. Não à toa a gente ainda tomou alguns contra-ataques. Acredito que atacando com seis, preenchendo a área, é muito. Torcedor quer sempre ver o jogador que gosta mais dentro de campo. Muitas vezes ele vai ter razão, outras vezes não.”
Roger também falou sobre as mudanças com os novos atletas: “A gente não pode perder o que conquistou de bom no ao passado, que é um contra-ataque rápido, meio campo forte. Figura do Daniel que controla a bola bem, jogadores estão começando a entender como ele se movimenta, como gosta de pegar a bola. Clayson tem uma característica diferente do Artur, consegue jogar um pouco mais por dentro com mais lucidez. Rossi que é um jogador aberto pelo lado. Isso tudo a gente vai descobrindo. Como vai ser o casamento das peças. Uma coisa é idealizar, outra treinar e uma terceira é ver na pratica. Até agora estou gostando do que estou vendo”
