Em entrevista ao site Globoesporte, o diretor de futebol do Esporte Clube Bahia, Diego Cerri, confirmou que houve sondagens de Atlético-MG e Cruzeiro ao goleiro Douglas e ao meia Régis, respectivamente, entretanto disse que não há nada de concreto. Régis, inclusive, teria sido colocado em pauta como possibilidade de uma eventual troca pelo volante Éderson, de 20 anos, que é alvo do Esquadrão e não compareceu mais à Toca da Raposa após mover uma ação contra o clube pedindo rescisão indireta de contrato e cobrando multa de mais de R$ 2,6 milhões, por causa de atrasos em salários, direitos de imagem, férias, 13º e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O dirigente não avançou no assunto sobre o arqueiro, que é titular absoluto da meta tricolor, mas destacou que o assédio mostra que o clube vem fazendo um bom trabalho, citando exemplos de Zé Rafael e Gregore.
“Por um lado, mostra que a gente tem feito um bom trabalho. Em dois anos, vendemos 70 milhões de reais. Não foi um jogador que brotou do nada. Foram vários atletas. Isso mostra que a gente tem conseguido fazer um trabalho bom nesse sentido, trazer jogadores não tão consolidados, um trabalho de busca no mercado. Tem dado resultado. Gregore é um exemplo disso; Zé Rafael foi emblemático também. Nós fomos a equipe do Brasil que mais negociou atletas para a Europa esse ano [2019]. Foram oito jogadores. No Brasil, em número de atletas, fomos quem mais negociou para a Europa. É um reflexo do trabalho que a gente tem feito, mas, ao mesmo tempo que a gente ainda precisa investir em questão até de orçamento nosso, em contrapartida, é sempre uma ameaça a parte técnica”.
“Acho que vai chegar o dia em que o clube não vai precisar vender tanto para sobreviver, mas, ainda hoje, a gente precisa equilibrar as contas, se manter bem financeiramente. Poucos dos jogadores que vendemos, você ouve falar que a gente comprou. E quando a gente comprou, gastamos 100 mil euros. Como foi o caso do Zé, que gastamos 100 mil e vendemos por 4 milhões de euros. O próprio Gregore. É uma situação que mostra que a gente está fazendo, mas também precisamos pensar na parte esportiva, porque não podemos partir do mesmo lugar sempre. Temos que manter a espinha dorsal para ganhar títulos também.”