"Quando se perde, tem que vender caro a derrota", diz técnico do Vitória

“Quando se perde, tem que vender caro a derrota”, diz técnico do Vitória

Treinador admite atuação ruim, mas cita lado emocional

“Quando se perde, tem que vender caro a derrota”, diz técnico do Vitória
Foto: Maurícia da Matta / EC Vitória

O técnico Cláudio Tencati sentiu o gosto da primeira derrota comandando o time do Vitória. Até então, a equipe vinha de dois empates (ABC e Náutico), e conseguiu a classificação para as quartas de final mesmo sem vencer na primeira fase, porém, nesta segunda-feira o Leão encerrou sua participação na Copa do Nordeste ao ser goleado pelo Fortaleza por 4 a 0 na Arena Castelão. Após a partida, em entrevista coletiva, o treinador fez uma análise da partida e lamentou a eliminação na competição que poderia salvar o primeiro semestre.

“Você não se prepara para uma decisão pra sofrer quatro gols. Digo que quando se perde, tem que vender caro a derrota. Deixamos muito fácil para o Fortaleza, principalmente nos contra-ataques. Não seguramos a bola na frente, não conseguimos infiltrações e deixou o Fortaleza bem na proposta de contra-atacante e usar a velocidade, por isso que ampliou para os quatro gols. A gente pensou em produzir, propor jogo, até tentamos isso, sofremos o gol, deu uma sentidinha, veio o segundo e sentiu mais ainda. Até voltamos melhores, mas fomos cedendo. Faltou resiliência, fechar os buracos, infiltrar. Fomos cedendo, cedendo e um placar desse não pode acontecer”

Cláudio Tencati admitiu que a equipe não fez um bom jogo e explicou que o que foi feito no treinamento não foi transferido para o jogo. Porém, citou o lado emocional após sofrer dois gols em um curto espaço de tempo. Veja abaixo.

 

“Tem que reconhecer, né? Se é uma semana aberta para treinar, tem que surtir efeito. O efeito do treinamento não transferiu para o jogo, mas tem que ver os componentes, principalmente o emocional. No começo do jogo a defesa estava segura, estávamos reativos com alguns investidas. Quando sofreu o primeiro gol, deu aquela baixada na cabeça. Quando sofre o segundo, foi um baque grande. Procurei reajustar, modificar duas peças. Se tivesse que trocar precisaria de quatro, até mais… Vários jogadores apagados. Até demos uma equilibrada, mas se omitiu muito no setor de frente, deixou a desejar atrás”

“Temos um plano emergencial para a Copa do Nordeste, fazer o elenco ficar focado. Não poderíamos fazer mudanças radicais e isso poderia nos deixar fora antes contra o ABC ou Náutico. Vocês viram que teve uma melhora nesses jogos, criamos essa esperança, demos confiança, mas ficou evidente que o peso de toda a temporada veio nas costas quando sofremos o primeiro gol. A equipe se omitiu de jogar. Não tem que ter receio, não tem que ter indecisões. Infelizmente o Fortaleza se impôs e a gente aceitou. Tem que ser um time que marque forte. Faltava articulação, incisão. A bola caia nos pés do Osvaldo e do Edinho e deram um trabalho para o Fabrício e para o Jeferson. E isso vai quebrando…”

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Baiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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