Após a temporada de 2017, terminando o ano como líder de assistências (com 12 passes para gol) e um dos destaques do Bahia na conquista da Copa do Nordeste, o meia Agústin Allione foi do “céu ao inferno”. Em 2018, retornou ao Palmeiras com a esperança de ser aproveitado pelo técnico Roger Machado, porém, com a chegada de Gustavo Scarpa, perdeu espaço e acabou sendo emprestado novamente ao Esquadrão. No entanto, em Salvador, não conseguiu repetir as boas atuações da temporada passada.
O ano de 2018 definitivamente não foi bom para o argentino. Seja pelas atuações apagadas, a transferência fracassada para o Racing-ARG ou a suspeita de uma lesão grave no joelho. Após as frustrações, Allione tenta recuperar o tempo perdido e dar a volta por cima no Bahia nessa reta final de Campeonato Brasileiro.
No ano passado, Allione atuou em 43 partidas, apenas sete delas como reserva, e marcou três gols, um deles contra o Vitória nas semifinais da Copa do Nordeste. Em 2018, entrou em campo 26 vezes (24 foram no primeiro semestre), sendo 19 com saindo do banco de reservas, e marcou somente um gol, em julho, contra o Botafogo, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro, além de ter dado uma assistência apenas.
Em entrevista ao Globoesporte, Allione revelou abatimento com a negociação frustrada com o Racing-ARG que desistiu do negócio alegando que o jogador tinha uma lesão. O atleta também destacou a importância do apoio da minha família, além dos companheiros de clube e agradeceu ao Bahia por ter aberto os braços e aceitado o retorno dele. Ele também falou sobre o retorno ao Bahia e busca volta por cima no clube baiano.
Veja abaixo.
“Esses seis meses foram ruins. Essas 26 partidas parecem que é muito. Mas se for contar os minutos, não foram os minutos que eu esperava. No Brasileiro, não chega a 300 minutos o que eu joguei. Então, claro que minha análise do primeiro semestre é ruim. Preciso me focar 100% aqui, melhorar, para que esses números aumentem, que não fiquem iguais a esses meses que passaram”
“Negócio meio chato para o jogador que vai em busca de outros objetivos, sonhos. Quando isso não dá certo, lógico que abate um pouco. Me abateu, acho que abateria a maioria dos jogadores. Tive apoio da minha família, de gente que está sempre comigo aqui no clube. Foi ruim aquela semana, mas coloquei na cabeça que tinha que voltar para cá e fazer meu melhor para mudar um pouco a cara do que foi o primeiro semestre. Infelizmente, não estou na cabeça das pessoas encarregadas disso. Por isso agradeço ao Bahia por ter aberto os braços para mim novamente. Agora, como falei sempre, é esquecer isso, como já fiz, e ficar com a cabeça 100% no Bahia”, disse.
“Estou trabalhando para isso (dar a volta por cima). Depois, quando o treinador (Enderson) me der a chance, cabe a mim aproveitar. Acho que esses dois meses que faltam podem ser bons para mim e para o clube para dar uma virada de chave e já pegar uma sequência boa de triunfos, para sair dessa parte de baixo da tabela e pensar em uma outra coisa importante. E na Sul-Americana, se Deus quiser, a gente chega numa final e ser campeão”