Se tem algo é certo no Bahia para o ano de 2019 é a saída do destaque do time o meia Zé Rafael. O jogador se valorizou e passou a figurar na lista dos clubes do futebol brasileiro e desta forma, desejando ou não será inevitável segurar o jogador, já que tricolor de aço não tem meios de compensar as “perdas” entre salários e luvas que deixará de receber permanecendo ainda como jogador do Bahia ainda que tenha contrato com o clube.
Um exemplo foram às declarações do vice-presidente de futebol do Cruzeiro em entrevista a Rádio Itatiaia, na noite desta quinta-feira. Segundo ele, o jogador esteve bem perto Cruzeiro, no entanto, foi vencido pelo Palmeiras que com aporte da Crefisa, ofereceu R$ 16 milhões ao Bahia, além de luvas de R$ 2 milhões para Zé Rafael e salário dobrado em relação ao que foi proposto pelo Cruzeiro.
Veja abaixo:
“Foi a primeira contratação para 2019 que eu tentei fazer. Me reuni com o Mano, o Mano aprovou, cheguei a trocar minutas (de contrato) com o Bahia, tudo certo. E o Bahia tinha um compromisso com o Palmeiras, que teria prioridade na compra. Só que o Zé Rafael assinou, então não tem validade. O Zé Rafael queria vir para o Cruzeiro. O Bahia bateu o pé, porque o Cruzeiro pagaria 10 milhões de reais e R$ 2 milhões em jogadores emprestados, com o Cruzeiro pagando salários. E acontece que um patrocinador nosso ia pagar.
“Não era direito econômico, era parceiro mesmo. Ia pagar porque gosta do jogador e queria vê-lo no Cruzeiro. Só que competir com a Crefisa (patrocinadora master do Palmeiras) é difícil. O Palmeiras entrou e ofereceu R$ 16 milhões, sendo R$ 2 milhões de luvas à vista para o Zé Rafael, e dobrou o salário. Mas chegamos a trocar minutas”.