Fala Nação Tricolor. Quando li o texto de Darino Sena falando sobre a situação da dupla Bavi nos campeonatos Brasileiros da Série A, pós pontos corridos, achei de uma infelicidade absurda e me preparei para escrever sobre ele. Um dos pontos que mais incomodava era querer colocar o Bahia pós intervenção no mesmo balaio do clube antes da intervenção. Darino cita que o Bahia esteve apenas 6 anos na Série A, nos últimos 15. O que é real, porém, como já disse esconde muita coisa. Principalmente que desses 6 anos, 5 foram nos últimos 7 campeonatos e 4 deles de forma sequencial. Mas quando começava a me preparar para comentar o texto de Darino, um amigo, que pediu para não ser identificado por ser do meio, escreveu por mim, em forma de resposta no whatsapp. Então, vou compartilhar com vocês e assino embaixo, cada palavra como se fosse minha.
“As pessoas acham enfadonho o discurso da diretoria sobre a questão financeira, mas quando quer criticar, faz-se de besta ao relegar que futebol é um negócio há tempos!
Até para se trazer atletas com alguma condição, você precisa ter credibilidade. Não basta ter só dinheiro não, amigo. Credibilidade e organização. Estrutura. Capacidade de gestão e de pagamento. Senão não vem!
O Bahia estava falido!
E Darino sabe muito bem do que se tinha lá. Era local de terra arrasada, diferentemente do rival, que administrativamente não tinha tantos problemas assim, por isso a comparação é absolutamente injusta.
O Bahia ainda tem graves problemas financeiros (que vão perdurar por certo tempo e só vão ser minorados, caso se mantenha administração austera). Isso impede ou, no mínimo dificulta, fazer certos investimentos, até mesmo no seu CT (algo importantíssimo para desempenho esportivo), envolvido num imbróglio absurdo que estamos tentando desatar do ano passado para cá.
O Bahia não está nanico. Estava em estado de inanição até a intervenção! Isso sim!
As administrações, pós intervenção, principalmente a de Marcelo Santana, não conseguiram e não conseguirão resolver todos os problemas do Clube. Inclusive, questão desportiva e capacidade de contratação de atletas, por exemplo. Há muita água para rolar debaixo da ponte…
Muito conveniente a comparação com o rival, estando o time de Canabrava num patamar terrível de desorganização administrativa (que creio seja também pontual), e com crise interna muito maior que a nossa!
Em suma, uma merda o texto de Darino, principalmente no contexto em que foi escrito!”
