¡Habla, Nación Tricolor! ¿Cómo están todos? ¿Bien? En realidad, estamos muy felices con el partido, el desempeño del equipo, el regreso de la Libertadores a la Fonte Nova, la fiesta de la Hinchada y, sobre todo, con lo que Bahía hizo en su vuelta a la Mayor Competencia de las Américas. ¡HACE EL PIX, CONMEBOL!
Ontem cheguei em cima da hora do jogo. Mandei o pivete ir mais cedo com meu cunhado, porque ia pegar um baba até 20h30. Valeu, tio Mateus Melo. Saí do Parque Santiago de moto, comi um churras no pé da Ladeira da Fonte e entrei. Pra quem não foi, não sei nem se tenho como explicar. O ar estava diferente! Mais leve. Mas nada rarefeito.
A Torcida puxando as músicas antes da BAMOR. E gritando alto como se quisesse fazer o adversário saber quem era, de verdade, o Mais Forte ali. Um amigo falou da emoção de ver as placas de patrocinadores da CONMEBOL no gramado da Fonte. Meu filho virava meu rosto toda hora, me provocando, para saber se eu estava chorando emocionado por estar ali com ele. Não consegui descer pra ver meu pai ao lado da BAMOR. Mas tudo bem, ainda teremos outras fases da Libertadores pra tirar a foto dos três.
A emoção de ver seu time entrando ao som do hino da Libertadores, que nem lembro se já era esse, quando fomos pela última vez. Os jogadores passaram pelo pórtico escrito A GLÓRIA ETERNA e ali, marcava pra mim, uma nova história em nossas vidas.Porque a vaga conquistada ano passado foi uma surpresa para o projeto do City. Eles esperavam que ela viesse em 2025 ou 2026, de forma mais planejada e dentro das expectativas traçadas pela gestão do clube. Veio antes e deve se repetir, agora, pelos próximos anos. E isso não é previsão. É uma projeção.
Autoriza o árbitro
Quando o juiz apitou, ficou claro os objetivos dos dois times. O Bahia vinha pra jogar e os visitantes, assim como todos os outros do Campeonato Baiano, Copa do Nordeste, vinham pra se fechar lá atrás, com duas linhas baixas próximas à área e sonhar com um erro do Bahia, pra sair correndo e achar um gol. Coisa de time pequeno e ciente de sua realidade diante de um gigante jogando em casa. Foi um replay de todos os outros jogos.
O Bahia amassava, eles tentando equilibrar na porrada e o goleiro deles fazendo cera e tomando vaias. Marcos Felipe estava tão sem ter o que fazer que, em parte do primeiro tempo, jogou no meio dos zagueiros, formando a linha de três pra saída de bola. Acredite!
Até que o zagueiro deles errou o tempo da bola e fez pênalti. Lucho brocou. 1×0.
A partir daí, toda vez que o goleiro deles fazia cera, a Torcida do Bahia começava a aplaudir ele. Foi massa!
Depois, um outro imbecil deu um carrinho criminoso em Lucho. Expulso. Aí virou passeio.
Virou o lado
O Bahia seguia pressionando e o volante deles saiu errado. Pulga disparou, tocou pra Ademir e o fumacinha fez fogo. 2×0.
A pressão continuava e aos 62 minutos (sim, vou usar o tempo internacional), Ademir disparou e, com frieza, botou fogo nos tigres pela última vez. 3×0.
O Bahia seguiu criando e perdendo chances. Até que o cara do placar largou essa: ¡Atención, hinchada rival! Su salida se realizará bajo la autorización de la Policía Militar. Foi muita onda. Estava decretado o início do Maior Carnaval do Mundo.
BORA BAÊA MINHA PORRA!
O time se impôs diante do adversário teoricamente mais forte dessa segunda fase. Mas, diante do Pioneiro da Libertadores, o jogo do tigrinho não rolou.
E Se o Bahia deu show em campo, a Torcida fez um show à parte. A gente não devia pagar ingresso. Deveria ganhar couvert artístico da Arena!
Bem-vinda de volta a Salvador, Libertadores. Voltem sempre. E faz o pix, CONMEBOL!
