O Fluminense é mais um clube brasileiro que está caminhando para se tornar uma Sociedade Anônima do Futebol. O presidente Mário Bittencourt afirmou que o clube já tem um projeto em vista e utiliza o Bahia como inspiração. A ideia do Tricolor das Laranjeiras é conseguir um investidor para no primeiro momento priorizar o pagamento das dívidas, como fez o Esquadrão, que já quitou mais de 90% dos débitos, mas também investir no futebol, e assim que a dívida foi quitada, aumentar o investimento no futebol.
“O investidor que vai vir sabe que parte do dinheiro que a gente busca é para definitivamente quitar as dívidas do clube e outra parte para investir em futebol. e gradativamente ao longo do tempo, com as dívidas acabando, o dinheiro todo investido no futebol. Exatamente como faz o Bahia, um modelo de SAF muito inteligente. Primeiro com pagamento de dívida, depois com o investimento no time de futebol a longo prazo”, afirmou Mário Bittencourt, durante entrevista coletiva realizada no CT Carlos Castilho.
Porém, diferente do Bahia, que vendeu 90% das ações e o controle do futebol para o City Football Group, o Fluminense pretende manter o controle do futebol.
“O modelo de SAF do Fluminense não é 51/49, 70/30… O modelo do Fluminense é o modelo em que não vendemos o controle do futebol. Essa é a ideia do Fluminense… A gente não faria a venda do nosso controle e as pessoas ficam especulando, em percentual, que é 51/49, 70/30 e nunca falei isso, porque há a possibilidade de um modelo onde o Fluminense tenha 100% e o investimento seja feito de uma outra forma”, completou Mário Bittencourt.
O dirigente citou a parceria do Fluminense com o banco BTG. “O banco BTG foi contratado pelo Fluminense para ser nosso advisor na busca por investidores. Não significa que vai ser um dinheiro do banco BTG ou das pessoas que lá estão, mas também não significa que não. As pessoas que estão lá podem se interessar pelo projeto do Fluminense e fazer investimento também. Já concluímos a fase de análise do clube e o banco está no mercado, sim, em contato com investidores. Essa conversa tem seu caráter de sigilo contratual, não vou dizer quem são os investidores”, concluiu Mário Bittencourt, o presidente do Fluminense.