Hora de voltar a transformar superioridade em gols - por Erick Cerqueira

Hora de voltar a transformar superioridade em gols – por Erick Cerqueira

Hora de voltar a transformar superioridade em gols – por Erick Cerqueira
Foto: Leticia Martins/EC Bahia

Fala, Nação Tricolor! Não se pode desperdiçar tantas chances de vencer times da parte de baixo da tabela. Não dá pra ter 70% de posse de bola, chutar 16 vezes e só fazer 1 gol. Assim, Ceni, você acaba corroborando com o discurso dos seus detratores. E são muitos.

Como explicar ser melhor e perder, de novo? Fiquei esperando a coletiva de Ceni pra tentar ver se tinha algum sentimento de frustração, de raiva. Algo que fizesse a gente ficar mais calmo, vendo mais uma derrota pra um time que lutava contra a proximidade da zona de  rebaixamento. Não veio nada de novo. Faltou vontade de vencer. E quando entra assim, já era.

O jogo foi muito aberto. Muito igual. E isso é que foi preocupante. O Bahia achou os espaços, o campo era bom, a marcação era frouxa e o time mais uma vez desperdiçou chances de fazer o gol. E o pior, poderia ir dormir na 5ª colocação. 

Everaldo recebe na direita e larga uma pancada, o goleiro defendeu. Helinho acertou o travessão de Marcos Felipe. Everaldo, de novo ele, gira e bate forte no canto, mas o goleiro faz uma grande defesa. Sasha quase abre o placar de cabeça pros caras. E o primeiro tempo foi isso.

Na segunda etapa, cruzamento de Juba e Gabriel Xavier acerta uma bela cabeçada, mas o goleiro tirou.

Aí veio o cruzamento fatal. Uma falta cobrada com perfeição, entre Marcos Felipe e a zaga. Gol dos caras. 1×0.

Ceni muda, depois do gol, e dá certo. De Pena cabeceia pra área, Ratão tromba com zagueiro, Lucho briga no meio de dois, a bola sobra pra Juba que dá uma pancada pra área. A bola bate na zaga e engana o goleiro. 1×1.

De Pena abre pra Ratão, que avança e dá uma pancada de fora da área. O goleiro faz a defesa da rodada. 

Evangelista chuta, a bola desvia e acerta na trave. Eis que surge o lance fatal. A bola explode na zaga e ao invés dos caras correrem atrás da bola, parece que ficam conversando. O atacante do Bragantino corre na bola e cruza. A bola bate em 2 jogadores do Bahia e sobra pra o cara que tava sendo vaiado. Ele matou bonito, ajeitou e acertou um canudo, tudo isso sem marcação. 2×1 e fim de papo. Mais uma vez o Bahia tira da tumba um time em crise. Que sina…

BORA BAÊA MINHA PORRA!

O Bahia sofreu mais uma daquelas derrotas intragáveis. Que descem com gol gosto de fel. Pode juntar na lista dos pontos perdidos que não poderiam ser perdidos, assim como foi Cuiabá, Corinthians e Fluminense. Somando a esse, são 12 pontos desperdiçados que nos colocariam na liderança do Brasileirão. Mas a bola resolveu não entrar. E se ela não entra por acaso, como ensina Ferran Soriano, é preciso aprender urgentemente onde estamos errando. Porque senão, até o objetivo maior do ano, a vaga na Libertadores, começa a ficar ameaçada.

Agora é pensar na turnê animal que nos aguarda. Com galo, leão, tigre, urubu e raposa. E voltar a pensar jogo a jogo, como fizemos no primeiro turno. Onde nesses 5 jogos, conquistamos 8 pontos, mesmo jogando 3 fora. Mas antes, foco na Copa do Brasil, em quebrar o tabu de Rogério e o do Bahia: ele vencendo o Flamengo pela primeira vez, e o Tricolor se classificando para as Semis da Copa do Brasil. Não tem nada perdido. É espantar os urubus do Rio e os da torcida do Bahia, que só aparecem quando o time perde, e parecem até estar felizes pela derrota do clube, porque se acham certos. Daqui a pouco aquela mulher dos áudios chatos, volta.

Deixe seu comentário

Autor(a)

Erick Cerqueira

Resenheiro extra-oficial do Único TIME BI CAMPEÃO BRASILEIRO entre Minas Gerais e o pólo Norte. Pós graduado em Gestão Esportiva e Publicitário. Twitter: @ericksc_



WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com