Fala, Nação Tricolor! Dia dos pais, domingão, sai pra pegar o baba com o velho, fiz golaço pra ele, voltei, bati a velha galinha de ‘TV de cachorro”, descanso e Fonte Nova, com meu casca de bala. Chegamos em cima da hora, Norte Inferior cheio demais, subimos e fui encontrar minha irmã influencer, que foi fazer surpresa pra meu pai, meu pai não foi, e fez surpresa pra ela. E aí começou a brocança!
Quando a BAMOR subiu o bandeira 3d em homenagem aos Torcedores ilustres do Bahia, a emoção começou a rolar. As póstumas homenagens a Lourinho, o anãozinho, Bigode e meu parceiro de reportagens Rubi Confete, foram demais pro coração do coroa, aqui. Mamusca, Capitão América, Da Paz, Seu Alberto Pinho, Da Santa, Rogério do Rádio, Binha e ainda tinha meu “filho da faculdade F2J” Guilherme (o William Wallace Tricolor). Ali eu vi que meu palpite de 2×0, com um gol em cada tempo, seria realizado, com emoção.
O time entrou com gosto de gás, mas logo no início, Everton foi empurrado e na queda, bateu com o rosto no joelho do adversário. Acidente de trabalho, mas que deixou a galera no pânico, na Fonte Nova. Mesmo com um olho fechando ele pede pra ficar. E é assim que nascem os ídolos. Antes mesmo do adversário entender o que estava acontecendo, Gabriel Xavier vira o jogo, no pé de Thaciano. Ele tira pra nada o ‘idoso conversador’ e toca pra Cauly, que num passe magistral, devolve. O careca recebe livre, toca pra craque e recebe a falta. Mas o 10, mesmo com um olho só, mostra que no meio daqueles “cegos”, ele é Rei. Ele chuta, desvia no zagueiro dos caras e engana o goleiro. 1×0. A Fonte Nova explodiu, bicho!
Mas aí, nosso craque pirata não aguentou ficar em campo. E Ceni, pra mim, errou na substituição. Colocou Biel, (com dores nas costas), no lugar de Everton, e pra isso recuou Thaciano. Biel entrou mal, e tirando um drible que deixou o jogador rival engatinhando no gramado, deu um chute pra fora e só. Fim do primeiro tempo.
Quando falta perna, entra a garra
Na volta, Cauly dispara, dá um banho de cuia, de cabeça no zagueiro, invade a área, dá uma pancada, mas o goleiro deles faz grande defesa em dois tempos. E foi só o que o Bahia fez. Depois disso o time boiou.
Aí, um lance interessante. Árias sobe pra cortar um cruzamento de cabeça, a bola bate na mão do meia dos caras, volta e bate na mão de Árias e ele sai jogando. O juiz marca falta, o técnico deles reclama e toma 2 amarelos. O juiz errou a favor deles e o cara tomou o vermelho, bicho. Palhaçada. Na cobrança da falta, o lance mais perigoso contra o Bahia. A bola no segundo pau, volta de cabeça e o cara domina e chuta cruzado. Marcos Felipe faz uma defesaça e joga pra fora. Depois, outro chute de dentro da área e outra defesaça do arqueiro Tricolor. Os caras ainda botaram uma bola na trave, mas o jogador deles estava impedido, e o gol, se tivesse saído, seria anulado.
Luciano Rodriguez entra e as coisas se equilibram mais. Numa de suas arrancadas, ele sofre a falta na entrada da área, A cobrança de Juba passa perto.
Eis que nos acréscimos, assim como Raudinei, um gol na Fonte acaba a esperança dos ex-rivais e faz a Torcida Tricolor explodir de vez. Árias toca pra Lucho, que enxerga a passagem de Big Mouse pela direita e toca. Ratão invade, dá o drible da vaca no zagueiro das galinhas fujonas, toca pra trás e Luciano, o Juba, aquele que veio de graça, bate de direita pra fechar o caixão do leão. 2×0 no gol mais zoológico da história dos Bavis.
BORA BAÊA MINHA PORRA!
Nesse BAVI de número 499, os números finais são: 194 tirunfos do Bahia, 153 derrotas e 152 empates. Ou seja, a rivalidade mesmo, é entre as derrotas e os empates. Porque 41 triunfos de frente, é hegemonia. E essa rivalidade nem existe mais, na verdade. Pois nós estamos há 3 pontos do G4 e deixamos eles na Portaria da Zona do rebaixamento.
Faltou perna, mas não sobrou garra. E venceu o melhor, o mais técnico, o que tem mais investimento, o maior do Nordeste, o que faz parte do maior grupo de futebol do mundo, o Bi Campeão Brasileiro, e claro, o que não tem estrela da Shopee em cima do escudo! #BBMP