Sem vencer há 10 jogos na temporada, sete deles na Série A, o Esporte Clube Vitória ocupa a lanterna do Campeonato Brasileiro, sendo ultrapassado pelo Cuiabá, que derrotou no último domingo o Criciúma, por 5 a 2, em jogo atrasado da sexta rodada. Apesar da situação delicada, o volante Willian Oliveira mantém o discurso de motivação. Para o atleta, o elenco tem capacidade de dar a volta por cima na competição.
“Estou hoje com o Vitória na última colocação, só que eu sei quem sou, assim como acredito que os atletas sabem quem eles são, que nós temos capacidade para sair desse momento”, disse Willian Oliveira, meio-campista do Vitória.
“Nós temos capacidade de sair dessa situação, entendendo as dificuldades, o que temos de positivo e negativo. Temos que ficar atentos e melhorar, trabalhar nas coisas que temos dificuldade. (…) O jogo passado contra o Cuiabá foi muito bom para nós. Eu acredito que termos somado ponto e não termos tomado gol, psicologicamente, em questão de confiança para o grupo, foi muito importante. Acho que o Thiago [Carpini] nós ajudou muito trazendo esse discurso, nos ajudando a não tomar gols, a pontuar”, avaliou.
Willian descarta conformismo em empate contra o Cuiabá. “Sobre o conformismo do resultado, eu discordo. Acho que nosso primeiro tempo (contra o Cuiabá) foi muito bom. Nós tivemos as melhores oportunidades. No meu ponto de vista, poderíamos estar hoje falando de um resultado positivo, em questão de vitória. O empate também foi positivo. Somar fora de casa é muito bom. Todos os jogos são difíceis, independente da equipe. Ontem mesmo o próprio Cuiabá fez 5 a 2 no Criciúma, uma equipe que vinha muito bem, que não sofria e acabou sofrendo do Cuiabá, que antes era o lanterna e não estava bem. Todos os times são qualificados. A gente sabia que ia encontrar um adversário muito difícil como foi o Cuiabá, e sabe que vai enfrentar um adversário muito difícil que é o Juventude, que vive um momento muito bom”.
“Jogamos com um triângulo ali no meio, ficou o Luan, o Caio pela esquerda, eu pela direita. Eu entendo o jogo como ocupação de espaço, se cada um souber ocupar o espaço livre, o espaço que tem que ocupar, igual a esse jogo contra o Cuiabá. Aconteceu muitas vezes de eu e o Matheusinho trocarmos, o Matheus vem para o meio, ocupo o espaço dele na ponta. O Lepo e o Camutanga tinham que ter duas opções. Eu e o Matheus conversamos muito que temos que saber ocupar o espaço certo para dar possibilidade de passe, mais aberto, pelo meio, enfim. Dessa forma que eu penso. Não estava como ponta, estava ocupando espaço”.
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