Desde sua chegada ao Bahia, o atacante Everaldo é um dos jogadores mais criticados do elenco. Ele encerrou 2023 sob muita desconfiança, apesar de ter marcado 20 gols, mas as críticas não fizeram o centroavante desistir. Neste início de Campeonato Brasileiro, o camisa 9 recuperou o posto de titular e vive uma grande fase, sendo o artilheiro do Brasileirão, com 3 gols marcados. Em entrevista ao ge.globo na última quinta-feira, o jogador falou sobre a volta por cima.
“Tenho ciência que ano passado não foi um ano muito bom para mim porque sei da minha qualidade, mas é que tinham muitas coisas que não dependiam só de mim, mas prefiro segurar […] “Acabei de voltar de uma lesão e não quero ter outra. Eu só estou bem quando fico com o físico bom. O desafio é manter o físico nesse nível”.
“, disse o atacante.
“Quando se fala do ano passado não dá pra falar só de mim, temos que falar do grupo inteiro. Foi um ano complicado para todo mundo, e esse ano é a mesma coisa, temos que pensar no coletivo, eu estou bem e o coletivo também, só assim o individual se sobressai, com exceção de peças como Cauly e Biel, que se destacaram ano passado. Mas são dois anos diferentes. Agora o individual está se sobressaindo, não só comigo. Tem o Thaciano, o Biel, o Cauly, Ratão”, afirmou Everaldo.
“Assim, a gente sabe que o calendário brasileiro é complicado. Às vezes a gente fala, mas quem não está no dia a dia pensa que é só besteira, que o jogador é mimado, mas não é cara, principalmente aqui no Nordeste. Ano passado também tive que parar por dez dias por conta de uma dor no púbis que tinha. Coincidência ou não, também parei, tratei, só que aqui no Bahia a gente não para e trata no departamento médico como era antigamente em outros clubes, como era antigamente. Botar o chinelinho, deitar na maca e os fisioterapeutas virem com os aparelhos. Não. Aqui é diferente, é uma recuperação ativa”.
O atacante admitiu que ficou chateado com algumas críticas vazias. “O que chateia são as críticas vazias, isso não ajuda em nada, não me faz melhorar em nada. Agora se você chegar com argumentos e fizer uma crítica construtiva é diferente. Muitas vezes as pessoas vinham com críticas vazias e eu não dava importância, mas quando a pessoa vinha com uma crítica construtiva eu dava atenção”.
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