As contratações do Ano I da era City no Bahia encheram o torcedor tricolor de esperança, afinal, chegaram nomes de reconhecimento do futebol, alguns deles da primeira prateleira e que seriam titulares em quase todos os times do Campeonato Brasileiro, a exemplo de Everton Ribeiro, Jean Lucas, Caio Alexandre, Victor Cuesta, Santiago Árias. Aos olhos do torcedor, dessa vez o City formaria um elenco sem as lacunas do passado, e a luta no campeonato, enfim seria na parte de cima da tabela, sem os sustos de 2023.
O elenco possui lacunas em setores importantes no time. O único volante de marcação é Rezende, que vive uma oscilação no começo de temporada. A defesa é contestada principalmente pelas atuações de Kanu, e no ataque a eterna carência de um camisa 9 goleador. Mas reside nessas carências o motivo das apresentações não convincentes do Bahia?
Diante dessas carências e com o elenco atual que Rogério Ceni tem em mãos para trabalhar, é possível extrair mais desse elenco? As intervenções de Ceni durante os jogos, bem como a manutenção de peças como Kanu, o desejo da torcida em ver Gabriel Xavier como titular, as derrotas nos Bavis de virada, a derrota perante o Inter na estreia do Brasileiro, colocam Ceni nos holofotes das críticas. O trabalho do treinador é contestado por parte da torcida, que inclusive já o apelidou de “burro” na final do Campeonato Baiano, no momento de uma possível substituição.
A sucessão de erros individuais, a ausência de um time aguerrido em campo, que além da técnica, apresente também resiliência, luta. A falta de maturidade para sustentar o placar no decorrer das partidas tem sido destaque negativo para os jogadores, qual o porquê de jogadores tão tarimbados se comportarem de tal forma?
A primeira rodada do Campeonato Brasileiro se foi com amarga e dolorosa derrota, principalmente por trazerem repetidos erros da temporada. Na próxima terça-feira, em casa, diante do seu torcedor, o Bahia enfrenta o Fluminense, e tem a oportunidade de refazer a rota e triunfar.