Quando oficializou a venda da SAF para o City Football Group, no final do ano passado, o Esporte Clube Bahia passou por uma reformulação em vários setores, entre eles, na diretor de futebol, trazendo Cadu Santoro para ocupar a função. O dirigente, que já trabalhava no Grupo City, falou em entrevista recente sobre sua função dentro do clube, e afirmou que não passa apenas pelas contratações, mas também de acompanhar o dia a dia e discussões sobre outros assuntos.
“A função do Diretor de Futebol passou a ser tratada só com contratação. Se só trabalhamos nos três meses da janela, nos outros nove meses o que é feito? A função do Diretor de Futebol, naturalmente, tem a obrigação de acompanhar o dia-a-dia do clube, de fazer com que todos estejam pensando no próximo jogo, mas ao mesmo tempo estar envolvido em discussões sobre qual será o Bahia dos próximos 10, 15 anos”, disse.
“Eu faço um comparativo, olhando o novo modelo da SAF, e a dificuldade que deve ser o modelo associativo, porque a pessoa acaba se envolvendo emocionalmente com o jogo, e como as pessoas tomam decisões com aquele barulho. A minha função é de pensar no jogo, mas também no planejamento. E nós, como Grupo, eu venho de um lado de projeto, de multinacionais, e eu gosto. Mas a reestruturação do clube foi fundamental para pensar nos próximos 10 anos. E estamos trabalhando diariamente em decisões que não são vistas no curto prazo, mas que todos enxergarão no longo prazo”, completou.