O técnico Léo Condé optou pela manutenção do esquema tático utilizou no Ba-Vi na Arena Fonte Nova, com três volantes de ofício: Willian Oliveira, Léo Naldi e Rodrigo Andrade. Mas diferente do clássico, que acabou perdendo por 2 a 1, o Leão superou o Fortaleza e venceu por 1 a 0 com gol de pênalti marcado por Matheusinho. Na entrevista após a partida na Arena Castelão, o técnico Léo Condé explicou a decisão de manter a formação.
“A gente analisa o adversário e tenta fazer o melhor. O Léo Naldi chegou, me chamou atenção, e é um jogador que eu já conhecia de jogar várias vezes contra. Sabia que ele ia dar um encaixe muito bom no meio com o Rodrigo. Hoje em dia não importa muito o número de atletas em cada posição. Você pode jogar com três atacantes e ser uma equipe defensiva se eles voltarem para marcar, como você pode ser ofensivo com três volantes desde que você dê liberdade. O importante é os jogadores cumprirem suas funções dentro de campo, e eles sempre tentam dar o melhor, não tem vaidade”.
Léo Condé também foi questionado sobre a pouca criação no ataque. O Leão teve boa posse de bola e volume de jogo, mas não conseguiu criar situações claras de gol. Por outro lado, o Fortaleza se mostrou desorganizado em campo, mas levou perigo no primeiro tempo e esbarrou em Lucas Arcanjo, que mais uma vez foi decisivo com duas defesas difíceis.
“Com Condé à frente do Vitória sempre vai ter o porém, né?! Infelizmente é assim. Mérito do adversário. Pegamos adversário com boas defesas, o Alerrandro foi bem marcado, mas também há o desgaste de todos, do Matheusinho, Osvaldo e do próprio Alerrandro. Isso prejudica a equipe”.
