Nos três primeiros jogos do Campeonato Baiano, o técnico Léo Condé optou por escalar o mesmo time, com a base de 2023, incluindo três reforços: Patric Calmon, Willian Oliveira e Caio Dantas. Na vitória sobre a Juazeirense, por 3 a 0, no último domingo, o treinador fez apenas uma mudança. Alerrandro estreou no lugar de Caio Dantas.
Em entrevista, Condé revelou que vai poupar alguns titulares nos próximos compromissos, contra o Jequié, no Estádio Waldomiro Borges, pelo Campeonato Baiano, e diante do Altos, fora de casa, pela Copa do Nordeste.
“Como eu tenho falado, a gente entende que nesse momento é importante manter uma base e lançar aos poucos os novos reforços. Assim eles vão entender melhor nossa proposta de jogo. Vamos colocar novos jogadores sem perder o que temos de melhor, que é nosso conjunto. Mas foram só 12 dias de preparação, e muitos jogos em pouco tempo. Então, a partir de quarta-feira, vamos precisar rodar mais o elenco. Vamos mandar para campo uma equipe competitiva, mas sem correr riscos de lesão. Vamos fazer três viagens longas em um intervalo curto. Isso acaba nos prejudicando”.
Condé antecipou e afirmou que deve preservar Wagner Leonardo, Osvaldo e Matheusinho. Ao mesmo tempo, Léo Condé projetou Zapata, Lucas Esteves e Raul Cáceres entre os titulares do Rubro-Negro.
“Nesse momento vamos rodar mais por desgaste. Osvaldo, Wagner Leonardo, Matheusinho jogaram quase que o tempo inteiro, então temos que ter cuidado para não lesionar. Podemos começar com Raul (Cáceres), Lucas (Esteves), talvez o Caio (Dantas). Zapata tem uma chance grande de estrear. Vamos avaliar nos próximos dias, mas vai ser uma equipe bem modificada. Sobre o Luan, aos poucos vai começar a fazer o trabalho com bola, é difícil precisar um data”, antecipou Léo Condé.
Léo Condé também reclamou da logística das viagens do Vitória entre Campeonato Baiano e Copa do Nordeste.“Em relação a logística, eu não consigo entender quais os critérios. O Vitória tem que fazer cinco viagens no interior no Campeonato Baiano. Mas, enfim, a gente vai ter que fazer essas viagens mais longas. A gente imagina que exista algum critério. Em relação a Copa do Nordeste, realmente a gente faz só dois jogos fora do estado, mas viajar para Juazeiro não é simples, é uma viagem desgastante. A forma como encaixou os jogos ficou muito ruim. A CBF poderia usar um critério um pouco diferente. Vamos trabalhar para passar por cima disso”.