O técnico Rogério Ceni abdicou de parte das férias com a família em dezembro para fazer um tour com seu auxiliar pela Europa, onde visitou as instalações do Girona, na Espanha, e do Manchester City, na Inglaterra. No início deste mês, o treinador retornou para Manchester, agora para iniciar a pré-temporada com o elenco do Bahia. Ele aproveitou para trocar ideias com Pep Guardiola e recebeu elogios do técnico espanhol, sendo chamado de “lenda”.
“Agradeço as palavras, é um prazer para mim, um privilégio. Eu estive no Barcelona há dez ou onze anos atrás, visitando. Depois jogamos contra ele. Ele como treinador, e eu como atleta. Ele no Bayern de Munique. Agora mês passado eu estive aqui e pude encontrar com ele. Ele sempre muito gentil, muito receptivo. O melhor treinador do mundo, a gente sempre tem coisas positivas de sistemas de jogo, como se joga, maneiras alternativas de jogos para tentar, logicamente elevando o nível de atletas cada vez mais do Bahia, para tentar encaixar similaridades de jogo. Mas é um privilégio logicamente, para todos nós, poder encontrar ele”, disse.
“Acho que não é só no Grupo City, é no mundo todo. É um exemplo para todo mundo. São estilos de jogo diferentes. E você pode ter sucesso como treinador, ter sucesso com o time, jogando de outro jeito. Mas não vai ser mais bonito que o dele”.
Ceni não escondeu a empolgação com a experiência em Manchester. “Para mim é um prazer enorme estar aqui. Tem sido fantástico, uma experiência não só profissional, mas de cunho social, de interatividade. A gente agradece muito a receptividade que temos aqui, por parte de todos. Uma experiência única para os atletas. Muitos não tinham saído do país, e estão tendo a primeira oportunidade em um clube que acabou de ganhar o campeonato mundial e teve cinco taças esse ano. É algo que vai ficar para sempre na memória delas. Vamos tentar aproveitar ao máximo”, resumiu Rogério Ceni.
“Desde o mês passado, quando eu estive aqui, já foi muito importante. Ferramentas que a gente pode usar no futuro, as reuniões com todos os departamentos. Praticamente tudo aqui é feito com processos. Os últimos anos de crescimento do clube tem muito do que a gente pode aplicar no Brasil. Acho que isso é extremamente positivo. Não é só a parte técnica, a viagem se resume também a cultura, aprender como é estar em um país diferente. E sobre como é o trabalho, saber que você faz parte de um lugar muito maior do que aquele que você se encontra no Brasil. Aquilo é parte de um grupo gigantesco e a gente pode usufruir em benefício próprio”.