A imprensa segue repercutindo o interesse do Palmeiras no meia Cauly, destaque do Bahia no Brasileirão. O clube paulista fez uma proposta de R$ 24 milhões, que foi recusada pelo Esquadrão, mas pretende fazer uma nova investida, agora envolvendo jogadores no negócio. Porém, a cúpula tricolor não pretende negociar o seu principal jogador e já sinalizou com a ativação da cláusula de renovação por mais uma temporada (aumentando de 2026 para 2027).
O jornalista Paulo Vinicius Coelho falou sobre o assunto nesta quarta-feira, e frisou que apesar do Palmeiras preferir jogadores mais jovens, existe sempre uma exceção. PVC destacou que o Palmeiras tem interesse em Cauly pela polivalência, podendo ser utilizado por Abel Ferreira pelos lados ou na posição de Raphael Veiga.
“Tem muito pouca gente falando abertamente sobre a situação do Cauly, mas a situação clara é assim. Quando se fala que Palmeiras ofereceu 24 milhões de reais pro Bahia, a primeira pergunta que vem à cabeça é, ’24 milhões por um jogador de 28 anos?’, ‘o Palmeiras não priorizava jogadores de uma faixa etária mais baixa?’ como o Artur, que chegou aos 25, como o Richard Rios, que chegou aos 23. Dos 18 jogadores contratados desde 2020, gestão Anderson Barros, só um passava de 30 anos. Era o Marcelo Lomba que veio por uma questão pontual, pra ser o goleiro reserva, até porque o Weverton ia pra Copa do Mundo. Então, o Cauly tá no teto desses contratados. E aí você soma ao fato de que o Bruno Henrique recebeu uma proposta do Palmeiras de 3 anos de contrato, e ele tem 32 anos”, começou.
“Quer dizer que mudou a política de contratações do Palmeiras? Não, não mudou. A política de contratações é igual, porém há exceções. O Palmeiras entende, por sugestão do Abel, que precisa de um meia, um jogador como Cauly, que pode jogar tanto na função do Artur pela direita, quanto do Dudu pela esquerda, quanto no lugar do Raphael Veiga. Ele tem essa capacidade de polivalência. E o Artur vai embora porque não tem essa polivalência”.
PVC comentou sobre a saída de Artur, que foi contratado por R$ 45 milhões, e se destacou no início atuando pelo lado direito, mas quando mudou de posição em virtude da lesão de Dudu, caiu de rendimento. Ele está sendo negociado com o Zenit, da Rússia.
“Artur foi dizer para o Abel que não consegue jogar de meia, tem que jogar de ponta, aberto. O Cauly não, jogou até de falso centroavante no Bahia, em algumas circunstâncias contra o Atlético e contra o Corinthians. O Bahia sem centroavante, o Thaciano chegando, o Cauly fazendo o movimento. Então é por causa disso a proposta do Cauly. O problema é que o Bahia, na Série A, entende que não precisa do dinheiro. O que o Cauly quer jogar no Palmeiras, mas o Bahia não quer que ele jogue no Palmeiras. E o Palmeiras tem que subir uma proposta acima dos 24 milhões de reais. Muito dinheiro para um jogador de 28 anos”, finalizou.