Atualmente no Toluca, do México, o treinador Renato Paiva ainda não superou sua saída do Esporte Clube Bahia. Contratado em janeiro para ser o primeiro técnico da ‘Era City’, o português pediu demissão em setembro, após a forte pressão que sofreu por conta dos péssimos resultados na temporada. Mais de três meses após deixar o Esquadrão, o treinador concedeu entrevista ao jornal português “O Jogo” e revelou mágoas com o diretor de futebol Cadu Santoro e o CEO Raul Aguirre, quando seu trabalho estava sendo questionado.
“Não gostei do silêncio da estrutura do Bahia em relação à contestação externa que me foi feita. Comecei a sentir que as pessoas, o diretor esportivo, o CEO, etc, não defendiam o treinador quando este era atacado […] Colocaram uma pessoa na liderança do departamento de performance que não estava em sintonia conosco. A partir de determinada altura, essa pessoa entrou em conflito permanente com o nosso preparador físico, houve um desconforto muito grande”, declarou.
Paiva também lembrou de sua foto usando orelhas de burro que foi publicada por uma organizada do Bahia nas redes sociais. Ele revelou que ficou magoado após ouvir da diretoria que não tomariam nenhuma posição. O português frisou também que nunca teve um elenco como o do Bahia e que muitos jogadores choraram com a situação.
“Também não gostei que a direção ignorasse o comunicado da claque do clube em que sugeriam o meu despedimento e colocaram uma fotografia minha com orelhas de burro. Foi-me dito que em termos públicos não iria haver nenhuma posição do clube, o que me magoou profundamente. Nunca tive um grupo como o do Bahia. A reação dos jogadores foi carregada de dramatismo, de emoção, muitos choraram”, explicou.
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