Com quatro passagens pelo Vitória, onde marcou seu nome na história do clube, se tornando o maior artilheiro do Barradão, com 53 gols, e anotando o milésimo gol do Leão no estádio, o atacante Neto Baiano atualmente se destaca no Fut-7. Com passagens também por Internacional, Palmeiras, Ponte Preta, Fortaleza, Atlético-PR, Sport, Brasiliense e Juazeirense, entre outros clubes do futebol brasileiro, o jogador conquistou recentemente o título mundial com a camisa da SA Betesporte, torneio disputado no México, vencendo o Jardim das Palmeiras, clube de Santa Catarina.
“Querendo ou não, é um recomeço importante. SA Betesporte me abriu as portas para começar novas histórias no esporte e me sinto muito feliz, motivado. Conseguir o título mundial foi algo muito especial para todos nós. Como eu disse recentemente, foi um dos momentos mais marcantes da minha carreira e sinto muita gratidão. Nosso objetivo é continuar crescendo e evoluindo da melhor forma possível”.
O ídolo rubro-negro também destacou a evolução do Fut-7 no Brasil. “É uma evolução gritante o Fut-7 no Brasil. Hoje nós vemos o crescimento em relação aos torcedores, mídia, público… tudo evoluiu e eu me sinto grato por fazer parte dessa história maravilhosa. Tenho certeza de que teremos ainda mais crescimento e o SA Betesporte continuará sendo um dos maiores protagonistas. Defendemos uma hegemonia na América do Sul e o título Mundial veio para nos colocar definitivamente no mapa”.
Neto Baiano também apontou as principais diferenças que ele vem percebendo entre o Fut7 e o futebol de campo.
“A diferença é gritante. Na posição, eu era centroavante no campo, era uma posição mais fixa, de correr de dentro da área para o bico da área e a finalização. Minha obrigação era marcar o zagueiro esquerdo, ou quando o goleiro bater tiro de meta, marcar o zagueiro direito e lateral-direito. Em times com volantes, eu costumava marcar o volante que saia mais. Mas no Fut-7 É totalmente diferente. Mesmo eu sendo fixo, a marcação ali rodando no Fut-7, de bico da área, mas você tem que correr mais, vir bater a bola, mesmo sendo fixo você bate-bola, volta, roda para ser fixo. No Fut-7 tem muita troca. No campo, o centroavante não troca com o zagueiro. Mas no Fut-7 sim, eu troco com o zagueiro, vou para zaga, vou para o meio, vou para ponta. É muito diferente. O futebol 7 está me ensinando muito, estou aprendendo muito com os jogadores de fut-7. Quando você sai do campo, mesmo com boa média de gols, você acha que no fut-7 você vai arrebentar, mas não é assim. É diferente, difícil. Não vai chegar e mandar. Tem muitos jogadores acima de nós no Fut-7”.