Lateral do Fortaleza revela mágoa com o Bahia e Guto Ferreira

"Subi com a galera, com o Guto ainda, né? E depois de 2017, ele não quis me utilizar"

Foto: Reprodução

Em entrevista ao canal “Fortaleza Cast”, no YouTube, o lateral-direito Tinga relembrou a passagem pelo Bahia e mostrou certa mágoa com a saída do clube. Tinga chegou ao Bahia emprestado pelo Grêmio, disputando 30 jogos e dando 3 assistências em 2016, conquistando o acesso à Série A. No ano seguinte, acabou não sendo utilizado e deixou o clube, sendo repassado ao Juventude, antes de ser contratado pelo Fortaleza, onde se tornou ídolo.

 

Na ocasião, o atleta relatou que questionou o motivo pelo qual não estava sendo utilizado, e que Guto Ferreira, técnico na época, afirmou que era decisão da diretoria. Já a direção afirmava que era opção do treinador.

“Voltei pro sul, fiquei treinando separado, até o pessoal do clube do Fortaleza veio procurar lá. Mas aí o Grêmio não queria, ficou incomodando, eu fui pro Bahia, né? Fiquei um ano e meio, joguei o ano de 2016. Subi com a galera, com o Guto ainda, né? E depois de 2017, ele não quis me utilizar, né? Não sei por quê, né? Eu sempre tento saber por que que ele não queria me utilizar. Ele falava que era a diretoria, a diretoria falava que era ele e aí eu saí, fui pro pro Juventude”, disse.

Durante um clássico contra o Ceará, Tinga marcou um gol pelo Fortaleza, e comemorou passando pela frente do técnico Guto Ferreira. Ele admite que o motivo foi “provocar” o treinador.

“Foi. A intenção era é aquela mesma. Foi tudo um pouco, né, porque eu lembrava que eu tava no banco nesse jogo, né, e a gente tava precisando empatar o jogo, e as coisas não tavam dando certo, aí eu entrei, entrei de ponta ainda, que o Rogério Ceni sempre me utilizava mais na segunda linha, ou botava na primeira, o Gabriel Dias ficava na segunda linha. Eu fiz o gol, e aí ele tava na minha frente, eu já passei, mas eu já passei pra comemorar junto com meus companheiros”, afirmou.

Atuando no time cearense desde 2018, Tinga se tornou ídolo. Ao todo, são 268 jogos, com 20 gols e 25 assistências. Ele conquistou seis títulos estaduais, a Série B de 2018 e duas Copas do Nordeste (2019 e 2022), além de ter sido peça importante na campanha que levou o Leão do Pici para a Libertadores pela primeira vez.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

Deixe seu comentário