E.C Bahia: No lugar errado, mas no caminho certo - por Erick Cerqueira

E.C Bahia: No lugar errado, mas no caminho certo – por Erick Cerqueira

E.C Bahia: No lugar errado, mas no caminho certo – por Erick Cerqueira

Fala, Nação Tricolor! Fim do primeiro turno da Série A, Bahia em 16º, com apenas 4 triunfos e um dos piores ataques da competição. Hora da gente avaliar e refletir sobre algumas coisas. 

Primeiro é bom a gente perceber que existem duas formas de se entender as coisas. E todas estão certas. De um lado, o Torcedor e a visão fenomenológica da coisa. e esse é o ponto que mais importa. Porque a audiência define bom ou ruim de acordo com os números na tabela, com a quantidade de gols feitos e gritados e com as vezes que podemos gritar ao mundo: o Bahia é o mundo! Por esse lado tá tudo errado. É #ForaPaiva, protesto da Torcida, time pipoqueiro, Grupo City não entende de futebol brasieiro, estão fazendo o Bahia de cobaia, Bahia já tá rebaixado no meio do campeonato, o time é um bando em campo e, a mais nova que ouvi domingo: o time é bom o treinador é que estraga. Já putos com os resultados, e com razão, ainda são turbinados por parte da imprensa que atacam o treinador, o GRUPO CITY e vivem de plantar especulações malucas como Rogério Ceni e tantas outras coisas. E tá tudo certo, porque a gente se acostumou a isso. Mas como disse Marina Colasanti: “a gente se acostuma, mas não deveria”.

Estamos no lugar errado, na tabela, mas no caminho certo, do nosso futuro

Existe uma outra forma de encarar os fatos. Até porque, a pegada agora é outra. 

O Bahia está vivendo um processo de transformação. Coisas que nós nos acostumamos, não estão mais na mesa. Não adianta gritar Fora Paiva, porquê aquela maluquice de trocar de técnico toda hora, acabou. O imediatismo do nosso torcedor vai ser superado pelos resultados a médio e longo prazo. E isso não quer dizer que iremos cair. Óbvio.

Toda mudança cultural gera problemas, leva tempo. Vamos lembrar, por exemplo, de como Jorge Avancini foi apedrejado quando implantou a cultura associativa aqui e dizia que a meta era chegar a 50 mil sócios. Foi ridicularizado, a Torcida bateu até dizer chega, e ninguém lembra que ele pegou o time com 3,500 sócios adimplentes, deixou com 16 mil e implantou bases que geram frutos hoje, quando chegamos aos 50 mil sócios. 6 anos depois.

O Bahia é um time brasileiro que está implantando uma mentalidade europeia, como disse Ratão. E essa transição gera problemas, mas eles serão superados de forma profissional. E estão sendo.

Exemplificando. No início do ano a Torcida pedia a cabeça de Marcos Felipe, porque tomávamos alguns gols com falhas dele na saída de bola. Hoje, ele não dá mais as pixotadas e se tornou um dos melhores goleiros do campeonato.

A zaga do Bahia tomava muitos gols, perdeu de goleada até pra time de série b, Hoje, nos últimos 4 jogos, tomamos apenas 2 gols. 

Jogamos boa parte do campeonato, na pior fase dele, com laterais reservas ou improvisados, abaixo do esperado, tanto que o melhor era Jacaré. Tinha gente com saudade de Nino Paraíba e hoje temos Gilberto e Camilo.

Alguns jogadores não se adaptaram. Devolve Chávez, libera Daniel e traz Cittadini.

A defesa do Bahia sofreu quase a mesma quantidade de gols que as do Grêmio e Flamengo, que estão no G4. Mas o ataque só fez mais gol que o do Inter e o do Vasco.

Precisa melhorar urgentemente! Chegou Ratão, Biel está voltando, Juba está chegando e o clube segue procurando um 9. Ou seja, o Bahia está numa “crechente”. 

Calma, adeptos

Estamos no Ano Zero de uma nova jornada. O Grupo City trouxe um caminhão de jogadores e alguns não deram certo. E isso é normal. Mas notem que de 1 a 11, os titulares são todos novatos. 

Como diz a maior referência em Gestão Esportiva do mundo, um tal Ferran Soriano: ‘“a bola não entra por acaso”! E depois de pensar o “lá ele”, é bom refletir que estamos nas mãos de um Grupo que quer mais o sucesso do nosso time, do que nós mesmos. Porque quando o Bahia vence, nós ficamos felizes e o Grupo City mais rico, pela valorização do produto deles.

Então, calma Nação. Estamos no começo de algo muito grande. Mas ainda estamos na fundação da casa, de um time Nascido para Vencer, que renascerá ainda maior, e mais vencedor!

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Autor(a)

Erick Cerqueira

Resenheiro extra-oficial do Único TIME BI CAMPEÃO BRASILEIRO entre Minas Gerais e o pólo Norte. Pós graduado em Gestão Esportiva e Publicitário. Twitter: @ericksc_



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