Nesta quarta-feira (09), a Confederação Brasileira de Futebol fez uma homenagem para Mário Jorge Lobo Zagallo, que completa 92 anos de vida. Ele é recordista em participações em Copas do Mundo – sete ao todo, e único a ter quatro títulos do principal torneio de seleções, duas como jogador (1958 e 1962), uma como técnico, em 1970, no México, e outra como coordenador-técnico, em 1994, nos Estados Unidos. Ele também foi finalista da Copa de 1998, mas perdeu a decisão para a França de Zidane.
“Parabéns ao Mario Jorge Lobo Zagallo pelos 92 anos de uma vida espetacular dedicada ao futebol e à Seleção Brasileira. Zagallo disputou sete Copas do Mundo, conquistando quatro títulos, um feito inédito, que mostra a sua grandiosidade. Diante de tanta história, temos sempre que reverenciá-lo. Desejamos muita saúde e alegria para o nosso ídolo nesta data”, disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
Em outubro do ano passado, a CBF homenageou Zagallo com uma estátua de cera no Museu Seleção Brasileira, na sede da entidade. A obra levou cerca de dois anos para ficar pronta e envolveu 26 artesãos. Confeccionada pelo mesmo ateliê responsável pelas estátuas de Marta e Pelé, ela pesa 30 quilos. Para a produção, foram mais de 300 medições feitas ‘in loco’, na casa do Velho Lobo, e quase 500 fotos.
O Velho Lobo começou sua carreira em 1949, no America-RJ. Jogava como ponta-esquerda. Logo, transferiu-se para o Flamengo, onde ficou por quase uma década. Depois, projetou ainda mais sua carreira no Botafogo, clube que o abraçou por sete anos e no qual ele contou com a companhia de Garrincha, Didi e Nilton Santos.
Ao lado de títulos e de uma sequência vitoriosa sem igual no futebol, Zagallo também fez história por seu temperamento, frases de efeito, bordões e superstições. Após a conquista da Copa América de 1997, num desabafo que mirava parte da crítica, soltou o sonoro “vocês vão ter que me engolir”. Outra característica lúdica sua está associada ao apego pelo número 13. Tanto que até hoje gosta de formular frases que tenham 13 letras.
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