Em janeiro de 2022, o Esporte Clube Bahia anunciou o fim do time de transição, medida que fez parte da readequação financeira após o rebaixamento para o Campeonato Brasileiro Série B. Alguns atletas do sub-23 foram dispensados e outros promovidos ao elenco principal. A equipe era comandada pelo português Bruno Lopes, que na época passou a ocupar o cargo de auxiliar fixo da casa.
Em 2023, o Bahia atuou o Campeonato Baiano e Copa do Nordeste com o time principal. No Estadual, sagrou-se campeão, enquanto no Regional foi eliminado na primeira fase com campanha vexatória. Para 2024, é possível que o clube retome o projeto do time de transição. O diretor de futebol Cadu Santoro revelou que isso está sendo avaliado.
“Seria irresponsabilidade nossa iniciar o ano zero criando equipe de transição junto com montagem de elenco, não era o momento. Sou uma pessoa que gosta da ideia da equipe de transição, benéfica para o desenvolvimento dos jovens, que nem todos estão prontos para jogar profissionalmente. Porém, temos dificuldade que é o calendário, a gente não tem torneios, regionais ou nacionais, que os atletas, passado o Campeonato Baiano, se a gente optasse por jogar, o que que a gente faria com os atletas depois desse processo?”, disse.
“A gente vem estudando, vem tentando entender quais competições possam vir a ter no ano que vem. Também é verdade que o ano que vem a gente quer analisar de forma diferente do que foi esse ano, são muitos jogos, calendário muito pesado, e aqui no Nordeste tem um agravante, duas competições em paralelo, Baiano e Copa do Nordeste. A gente espera ter ano que vem mais uma competição. A gente precisa cuidar das lesões, a gente já sentiu esse anos”.
“Temos pessoas que já conhecem o Brasil em relação a isso. É algo que estamos, sim, avaliando, e vou usar o exemplo do Marcos Victor, a gente comprou esse ano do Ceará. Jogador que vinha sendo titular até ter a lesão. Por conta da concorrência, evolução do Gabriel Xavier, solidez do Kanu, recuperação do Raul Gustavo, ele acabou perdendo espaço. Se a gente tiver uma equipe de transição, vai permitir dar minutos ao atleta que vão ajudar em seu desenvolvimento, e isso vai virar um ativo para o clube. Sou a favor, mas precisamos ter cuidado para não criar uma nova equipe sem calendário para esse investimento.