Tivemos no dia 10 de junho a grande final da Champions League, um dos títulos mais cobiçados do mundo futebolístico, e desejemos nossos sinceros Parabéns ao nosso Primo Rico, Manchester City, pelo título inédito. Poderíamos dizer que jogadores e técnicos que alcançaram tal façanha, colocam-se em um patamar bem acima dos demais. No Fla x Flu, que decidiu vaga para quartas de final da Copa do Brasil, tivemos um lance emblemático que pouca gente observou, Gabigol sempre provocativo com adversários, chegando na maioria das vezes a ser pedante, teve a petulância de mostrar a Marcelo, lateral do Fluminense, o patch dourado de sua camisa em alusão ao atual campeão da Copa do Brasil, enquanto Marcelo retrucou a provocação mostrando sua tatuagem na coxa com a Taça da Champions League, em alusão aos seus cinco títulos, conseguindo literalmente baixar sua bola e arrogância.
A final da Liga mais valiosa do mundo mostrou um imponente desfile de estrelas, digno de atenção de todo mundo, para se ter uma ideia da suntuosidade do evento, o ingresso foi dividido em quatro categorias, os bilhetes mais baratos custaram 70 euros (cerca de R$ 390,00), e os mais caros chegaram a custar 690 euros (cerca de R$ 3.820,00).
Uma coisa que alguns analistas por equívoco acham que futebol tem que ser resultado, cai por terra nesta competição, os grandes treinadores mundiais mostram ao mundo que jogar bonito e jogar pelo resultado não são coisas excludentes, e este título do Manchester City, coube não só receber um valor milionário, pelas regras da Uefa (União das Federações Europeias de Futebol), quem organiza esta competição, além de pagar um cheque no valor de 20 milhões de euros ao campeão, o equivalente a R$ 105 milhões, na cotação atual, somando todo dinheiro nas fases anteriores , o City embolsou a “bagatela” de 81,36 milhões de euros, cerca de R$ 426,96 milhões, além da vaga do Super Mundial de clubes 2025, e no Mundial de Clubes em 2023 que acontecerá pela data Fifa na Arábia Saudita entre os dias 12 e 22 de dezembro.
Enquanto o Manchester City desfila sua suntuosa constelação de craques, a Versão Brasileira do Grupo City é de Quinta Categoria, tanto técnica como administrativa, temos a escória do Grupo, atletas que não deram certo em toda parte do mundo, tem abrigo na escória do Grupo, e segue envergonhando e humilhando sua torcida. Nosso Vendedor de Ilusão disse a torcida que o Bahia teria feito a melhor SAF do Brasil, alardeando toda expertise do Grupo no mundo do futebol.
A expectativa que o mais simplório torcedor do Bahia teve é que jamais iria passar vergonha, tomamos uma goleada humilhante do nosso maior rival no Nordeste, rebaixamento do time feminino, fomos eliminados na fase inicial da Copa do Nordeste, pior início de Brasileirão desde a era das trevas, estamos quase na 11ª rodada, com 33 pontos disputados, ganhamos apenas nove. Antes que algum fanático diga que vamos ganhar algum ponto contra o Palmeiras, mesmo que esse milagre acontecesse, é desempenho de time que vai lutar até o final contra o rebaixamento, temos um dos time mais indisciplinados do campeonato, com cartões bobos, por tirar camisa, faltas desnecessárias, reclamações, mas continua acontecendo em todo jogo, passa impressão de um clube sem comando.
Acompanhei quase todos os jogos quando o time desceu para terceira divisão, e uma pergunta que era recorrente dos amigos, como conseguia ir assistir jogos horrorosos, na verdade ia porque a maior organizada do Bahia era um show à parte, conseguia incendiar todo estádio adaptando músicas de sucesso do Brasil para sua organizada, o estádio vinha abaixo, fazendo um coro de arrepiar, “Zum, Zum, Zum, Zum tá um Baba, tá um Baba, Você me deixou mal acostumado com seu amor, Hê, Hô, Hê Hô, Bahêa meu amor” etc. E os jogadores mesmo sem entender se contagiavam, chegaram a ganhar prêmio da Globo da torcida mais animada do Brasil, aí trocaram a administração desta organizada que “inteligentemente” resolveram criar músicas específicas para essa organizada, que só eles sabiam cantar, perdeu sua beleza encanto e plasticidade.
Assistir jogos do Bahia, hoje em dia, é teste para cardíaco, e como diria o saudoso comentarista Wilson Lago, “Vá Matar o Diabo”.
Mas, voltando ao jogo, o que mais me chamou atenção, foi o treinador e alguns jogadores do Manchester City pedindo incessantemente a seus torcedores apoio, uma competição mais desejada por um torcedor europeu, precisar incessante apelo de seu treinador e jogadores, diante da passividade de seus torcedores, parecia que só tinha torcedores italianos. Sabemos que os torcedores ingleses ficaram conhecidos no mundo como Hooligans, grupos que usam da violência para legitimar sua identidade, e fica evidente que vibração nada tem a ver com violência, e a torcida do Bahia não é só numericamente a maior de todo grupo, como a mais vibrante.
Imagine nosso time decidindo um Mundial de Clubes ou um Campeonato Brasileiro, jamais precisaríamos de técnico e jogadores pedirem nosso apoio, e para isso acontecer, a torcida do Bahia precisa exigir respeito. O Vasco, mesmo estando abaixo de nós na classificação, com o protesto de sua torcida contra SAF do clube, foi prometido nesta janela, jogadores de maior qualidade e com certeza logo sairão dessa situação. Precisamos nesta janela, no mínimo, de seis grandes jogadores para chegar, vestir a camisa e ser titular. Um Goleiro, um Zagueiro, um Lateral, dois Meias, e um Centroavante.
Gabriel Xavier não pode ser banco para David Duarte, e Mugni também, esquema de jogo com três zagueiros é fundamental para ter êxito, uma boa saída de bola, e Mugni tem, além disso, e exímio nas bolas paradas, arma fundamental dos grandes treinadores, já que o Bahia tem sido usado como hospital para recuperar jogadores do seu Grupo. Fica a sugestão, Haaland está a oito jogos sem marcar, Phil Foden tem sido reserva, aceitamos os dois aqui para recuperar seu futebol, nossa torcida representa literalmente o refrão do nosso hino, a torcida do Bahia precisa protestar sem violência para ser respeitada pelo Grupo City com grandes jogadores de fato, será com certeza o carro chefe de todo Grupo em animação porque “Ninguém nos Vence em Vibração”.