EC Bahia. O time do “pelo menos” – por Erick Cerqueira

"Que espetáculo horroroso foi esse? Um futebol de 15 minutos em 90."

Fala Nação Tricolor! Que espetáculo horroroso foi esse? Um futebol de 15 minutos em 90. Um time sem brio, sem comando em campo, sem força, sem vontade… ói, vamo pro jogo pra parar de adjetivar a parada.

Com 10 minutos de jogo todo o futebol foi jogado. Lançamento na cabeça de Everaldo, que faz o pivô pra Biel fazer um golaço. 1×0. Comentei com meu filho: hoje é goleada!

Aos 19, Jacaré chuta de fora, mas o goleiro dos caras tira. Depois de uma bola na trave de Marcos Felipe, veio o gol dos caras. A sorte é que o bandeirinha, pessimamente colocado, acertou na sorte ao marcar impedimento. Em outra lambança da defesa, Marcos Felipe voou nos pés do centroavante e salvou.

Everaldo descontou com uma cabeçada na trave. 

Um lance chamou minha atenção. O zagueiro do Bahia estava jogando de ponta direita, driblando no ataque até perder a bola. E quem cobriu ele, na direita, foi o lateral esquerdo, Chávez. Coisa de baba.

Fim de primeiro tempo. 

No segundo tempo o Bahia chutou a bola no gol, acreditem, apenas 3 vezes, duas bolas praticamente recuadas por Daniel e um chute de cobertura de Veron. 

Tomou uma pressão absurda do poderoso Cambiuviski. Detalhes: o time da série d, porteiro da zona de rebaixamento do Campeonato Catarinense, que pode cair no domingo, ainda teve jogador expulso no segundo tempo. Mesmo assim fez alterações que levaram o time deles pra cima do Bahia. E foi o que aconteceu.

Pra finalizar, um lance de baba. Falta na entrada da área no último minuto. Everaldo pega a bola pra cobrar, do tipo: não joguei bem, o time tá tomando pressão, último lance, eu vou dar uma porra e dane-se. Aí o cara pega e chuta quase na bandeirinha do escanteio. Quando olhei pra trás pra comentar, meu filho já estava dormindo. Ainda bem que não viu aquilo. Iria estragar o que ele está aprendendo na Arena Cidade da Bola, com prof. Jair dos Anjos, irmão de Zé Carlos. 

Foi triste. Foi feio. Mas, pelo menos…

BORA BAÊA MINHA PORRA!

Mas pelo menos venceu. Pelo menos classificou. Pelo menos não tomou gols (válidos). Pelo menos… Seu Paiva, vai se lascar. O Bahia não nasceu pra ser o time do “pelo menos”. E se o Grupo City esperava a assinatura do contrato para falar com a Torcida, agora é a hora. O time piora a olhos nus, a cada jogo. Tirando o jogo contra a Jacuipense, são 4 péssimas apresentações nas últimas 5 e o time não consegue vencer com 2 gols de diferença, pra tranquilizar a Torcida, desde o primeiro jogo do ano, em 11 de janeiro.

A zaga tomou gols em 13 das 17 partidas disputadas, sofreu 2 goleadas e jogou apenas, contra 1 time da Série A, o Fortaleza. O resto foi de segundona pra baixo. É pouco, muito pouco. E se a gente não vai ensinar o Grupo City a montar elencos, eles também não vão nos ensinar a torcer pelo Bahia. Já passou da hora de acordar. São 2 empates, 5 derrotas e 10 triunfos. Pra um primeiro trimestre contra elencos limitados, é muito pouco para nossa audiência. Abre o olho, Grupo City. Hoje por muito pouco, vocês deixaram de ganhar mais 2 milhões. Que é dinheiro de pinga. Mas já ajuda a cobrir o péssimo investimento de Cicinho, por exemplo…

Autor(a)

Erick Cerqueira

Resenheiro extra-oficial do Único TIME BI CAMPEÃO BRASILEIRO entre Minas Gerais e o pólo Norte. Pós graduado em Gestão Esportiva, publicitário, parcial, Torcedor do Bahia e pai de Thor! Twitter: https://twitter.com/ericksc_

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