FELIZ 19 DE FEVEREIRO, NAÇÃO TRICOLOR! – Por Erick Cerqueira

Que esse amor dessa Torcida possa comemorar novos 19/2/1988, daqui pra frente.

Foto: Divulgação/Bahia

Quando o juiz apitou o final daquela batalha em Porto Alegre, pulei sofá da casa de minha avó e meu tio Camarão me abraçou no ar. A gente gritava, chorava, cantava, se abraçava e meu tio Bé colocou o LP do Hino dos Campeões, na  faixa do Bahia. A imagem de Ronaldo caindo de joelhos era emblemática. Paulo Rodrigues e Paulo Robson com curativos no rosto, Bobô correndo sem destino e rindo feito criança.

 

Até o Galvão Bueno estava emocionado, pois todos esperavam o triunfo do Inter de Taffarel e do artilheiro Nilson. Lembro da emoção de Ricardo Chaves cantando lá do RS. Da virada histórica em cima do Flu onde assisti no ombro de um desconhecido, com meus 10 anos e uns 40kg, porque tinha me perdido de meu pai.

Era um momento histórico, a gente sabia, mas não tinha dimensão do quanto. Era a conquista da Segunda Estrela, que hoje meu filho canta dizendo “88 TAMBÉM”. De lá pra cá muita coisa mudou. Exceto o amor de uma Torcida que colocou mais de 110 mil, em 1988, mas que mesmo na ruína da série C, mostrou ao Brasil seu apoio ao time que ama, com a maior média de público das 4 divisões.

Que esse amor dessa Torcida possa comemorar novos 19/02/1989, daqui pra frente. Mas que jamais se esqueça da força desses heroi que foram campeões nacionais com salários atrasados, mas que tinham uma certeza em seus corações: O BAHIA É GIGANTE!

FELIZ 19 DE FEVEREIRO DE 1989, NAÇÃO TRICOLOR. E #BBMP!

 

Autor(a)

Erick Cerqueira

Resenheiro extra-oficial do Único TIME BI CAMPEÃO BRASILEIRO entre Minas Gerais e o pólo Norte. Pós graduado em Gestão Esportiva, publicitário, parcial, Torcedor do Bahia e pai de Thor! Twitter: https://twitter.com/ericksc_

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